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Parte 2 - Walter Copyright2


CDZ Strong World é hoje uma realização de Rodrigo, Oldair, Vitu, Rafael e Gabi. Nossos agradecimentos à Lenerson, Pedro e Antônio, Que criaram o projeto inicial e tornaram tudo isto possível.

O conteúdo, no entanto, Foi baseado na obra de Masami Kurumada, adaptado para a trama e história do jogo. Nós não temos nenhuma espécie de lucro com isto.

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Parte 2 - Walter

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Mensagem por Kael de Gêmeos 23/09/12, 03:40 pm

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A VERDADE



Sentados em torno de uma fogueira, um ancião conversa com seus netos:

Walter: - Vou lhes contar a triste história de um homem que lutava por Athena, usando uma armadura dourada.

Sophie: - INCRIVELLLLLLLLL!!!! (aos berros)

Nok: - Silencio, deixa o velho contar a história de como ele saiu do santuário. (Nok dá um pequeno tapinha na parte de traz da cabeça de Sophi)


Sophie, irritada, voa no pescoço de Nok enforcando-o. Walter observando isso, começa a ficar irritado e uma veia pulsante surge em sua testa.

Walter: - CALADOS!!! ... Não é fácil cuidar de dois irmãos, como eu gostaria de dar uma surra no pai de vocês por conta disso. Vamos à estória.

Walter: - Aquela geração de guerreiros de Athena foi especial, o Santuário estava em seu máximo poder, todas as armaduras de bronze e prata estavam com seus guerreiros. Athena estava entre nós em corpo presente, eu assisti o despertar de Athena. Logo depois eu vi as armaduras de ouro escolherem seus guardiões. Foi então que algo diferente aconteceu, todas as armaduras de ouro despertaram, e uma nova armadura se revelou, a décima terceira armadura dourada, a armadura de Ofiúco.

Embora esse fato tenha sido marcante, naquela geração a armadura de gêmeos que superou as expectativas, pois a armadura literalmente, dividiu-se. E a armadura escolheu dois guardiões, um casal de irmãos gêmeos, ou seja, o santuário possuía: 48 cavaleiros de bronze, 27 cavaleiros de prata e incrivelmente, 14 cavaleiros de ouro.

Devido ao fato do exército de Athena estar em capacidade acima da máxima, uma guerra entre os reinos foi iniciada, pois nenhum dos seguidores dos outros deuses aceitava bem o fato de ter uma potencia de batalha igual estávamos, e ainda com a nossa “rainha” estar entre nós, enquanto todos os outros deuses ainda estavam ocultos. A guerra santa daquela geração durou por vários anos, horda após horda, o santuário resistiu aos ataques. Perante os adversários, vários cavaleiros de bronze e prata caíram em batalha, em uma medida desesperada, o grande mestre ordenou que os cavaleiros de ouro fossem para a linha de batalha e lutassem juntos, pois se ficassem nas casas, teriam que enfrentar todos os inimigos ao mesmo tempo e lutando sozinhos contra todos.

O cavaleiro de libra, distribuiu as armas da armadura, ficando para mim a espada de libra – que era uma arma ótima em batalha – quando estávamos descendo as escadarias do salão do mestre. Ele chamou a mim e ao cavaleiro de aquário, dizendo que devíamos ficar em nossas casas. Servindo como a ultima linha de defesa, caso alguém invadisse aquela parte do santuário. A batalha então ficou com 12 cavaleiros de ouro (contando com Ofiúco e a segunda armadura de Gêmeos) no campo de batalha ao lado dos cavaleiros de bronze e de prata. E protegendo diretamente Athena, estavam o grande mestre, eu, e o cavaleiro de aquário.

O solo do santuário tornou-se vermelho. Alguns inimigo invadiram as casas zodiacais vindo por outro lado, e infelizmente, depois de varias batalhas, o cavaleiro de aquário caiu. O número de mortos já passava de 500 cavaleiros de todos os reinos, e mais de 1000 discípulos e habitantes dos arredores do santuário. Foi então que Athena me chamou até o salão de Athena, que fica depois do salão do Mestre.

Quando passei pelo salão do mestre, eu vi o apostolo de Athena chorar. Ele nem mesmo revelou o que havia acontecido, só me abraçou, como um amigo e disse:

Grande Mestre: - Seja mais forte que eu, meu mestre, eu não fui capaz de seguir o pedido de nossa deusa.

Sem entender o que ele quis dizer com aquilo, segui em direção à sala de Athena, pela ultima vez em minha vida. Quando entrei naquele recinto, Athena estava de costas para mim, olhando pela sacada com lágrimas nos olhos. De lá ela via todos dentro do santuário lutando por ela. Uns queriam mata-la, outros queriam defende-la. Ela sentia a dor por todos os que caiam. Ela queria que tudo aquilo acabasse, e Athena me deu a ordem.

Com lágrimas nos olhos, e de joelhos, eu disse que não podia seguir aquela ordem. Meu corpo estava queimando pelas feridas das batalhas na casa de Peixes. A casa sagrada de peixes, havia se tornado um jardim mortal, coberto de plantas e ossos, e restos mortais. Minhas plantas espremiam os corpos e minhas mãos sugavam a energia vital dos corpos que ainda restavam. Estava acostumado a sujar minhas mãos, mas aquilo que ela pedia era impossível pra mim.

Athena: - Walter, o anjo da morte. Meu mais antigo cavaleiro. Treinador de outros dourados. Mestre do Grande Mestre. A ordem de Athena prosperou devido aos seus conhecimentos de batalhas, e seguindo o seu treinamento. Sou muito grata à você. E é por ser o meu cavaleiro de maior confiança que eu peço a ti esse sacrifício. O Grande Mestre tentou realizar a tarefa, mas não conseguiu. E é por isso que eu confio à você isso. Por favor, pelo bem de todos os cavaleiros restantes, e pelo bem do mundo como um todo. Isso irá impedir essa guerra de continuar. Sendo assim, os guerreiros de outros deuses vão voltar para seu reino, deixando o nosso em paz. Eu suplico cavaleiro. Cumpra esse pedido.



Sophie: - Que pedido foi esse?

Nok: - Se você não tivesse interrompido ele já poderia ter nos contado. Você não sabe ficar quieta?

Sophie: - Fica quieto você, estou falando com o vovô.



Os dois irmãos olham para Walter, e nos olhos do avô eles viam que se não calassem a boca, ele mesmo os mataria. E assim ficaram quietos, para que o velho pudesse continuar.

CONTINUA ...
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