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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Copyright2


CDZ Strong World é hoje uma realização de Rodrigo, Oldair, Vitu, Rafael e Gabi. Nossos agradecimentos à Lenerson, Pedro e Antônio, Que criaram o projeto inicial e tornaram tudo isto possível.

O conteúdo, no entanto, Foi baseado na obra de Masami Kurumada, adaptado para a trama e história do jogo. Nós não temos nenhuma espécie de lucro com isto.

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Luz contra trevas: a batalha é anunciada

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Mensagem por Kael de Gêmeos 17/04/12, 01:29 am

O sol se erguia com um brilho peculiar, e já nos primeiros raios da manhã, dois alto sacerdotes do Mestre saiam correndo do grande salão. Por serem de um cargo de grande confiança do mestre, eles tinham livre acesso ao caminho da serpente, e por ele que os dois corriam para realizar suas pequenas missões. Em seus rostos um brilho de medo iluminava seus olhos entrando em contraste com o peculiar brilho avermelhado que o sol mostrava naquela manha. Ao chegar na altura da casa de aries os dois sacerdotes se separam e correm em direções diferentes.

O primeiro dos sacerdotes após um periodo correndo encontra Aiko (substituir por Keitarou, se necessário, escolha um).

(...)

Sacerdote 1: - Mestre Aiko. Em pouco tempo o sino dourado irá tocar, normalmente isso significa uma reunião dos cavaleiros de ouro, mas dessa vez, será uma reunião de toda a facção de Athena presente no santuário. Por favor, apronte-se, e quando o sino badalar, corra o mais breve possivel para o grande salão.

(...)

Sem dar chance de resposta, o sacerdote volta pelo caminho que chegou.

O segundo sacerdote corre até achar Yong, e passa mensagem semelhante.

(...)

Sacerdote 2: - Mestre Yong. Em pouco tempo o sino dourado irá tocar, normalmente isso significa uma reunião dos cavaleiros de ouro, mas dessa vez, será uma reunião de toda a facção de Athena presente no santuário. Por favor, apronte-se, e quando o sino badalar, corra o mais breve possivel para o grande salão.

(...)

Assim como o primeiro sacerdote, este volta em direção ao santuário. Por todo o santuário o sentimento era o mesmo: "algo não está certo", mas ninguem sabia o porque disso. O motivo em breve seria revelado, mas apenas para aqueles que participariam de uma reunião no grande salão.

No instante em que os dois sacerdotes retornaram para o templo do mestre, o sino dourado começou a badalar. Por mais que todos no santuário estivessem cientes que o sino poderia tocar a qualquer momento, aquele som suave e ao mesmo tempo frio fazia com que um arrepio gélido subisse à espinha de todos. O badalar do sino ecoava por todas as àres do santuário, principalmente pelas doze casas, os ouvidos de todos estavam atentos àquele som, mas alguns em especial sabiam que aquilo seria uma convocação, para uma reunião onde os santos de Athena ficariam cientes de algum grande acontecimento, os cavaleiros dourados ouviam o baladar e corriam em direção ao grande templo do mestre, e aos poucos eles iam se aproximando.

(...) [Todos, de qualquer Tier podem postar suas ações aqui, em qualquer ordem. Considerei os dourados em suas respectivas casas]

O primeiro à chegar foi Cétus de peixes, pois sua casa era a mais proxima do salão do mestre. O cavaleiro de Peixes foi seguido por Netrus de Aquario. O terceiro à chegar foi Willen de capricórnio (considere como se o personagem já estivesse oficializado). A quarta a chegar foi Diana, de sagitário. Por fim, Noctis de Áries tambem chega ao salão. Quando os dourados se reunem no salão que levava à sala do trono, os cavaleiros Aiko (substituir por Keitarou, se necessário, escolha um) e Yong chegam, fechando assim a ordem de Athena prosente no santuário.

(...)[Postem suas chegadas/interações aqui, não precisa necessáriamente ser na ordem]

As portas da sala do trono se abrem, mas não é o Mestre que sai de lá. O cavaleiro de Gêmeos surge da sala do trono recepcionando à todos:

Kael de Gêmeos: - Sejam bem vindos meus amigos. Aos que não me conhecem sou Kael de Gêmeos, creio que não falte ninguem para nossa reunião, por algum motivo o cavaleiro de Virgem não compareceu, mas se ele aparecer, será bem vindo ao nosso encontro, por favor entrem.

(...)

Ao entrarem na sala do trono, todos observam um cavaleiro de ouro virado de costas para a entrada. Netrus e Yong eram os únicos presentes que estavam no santuário há bastante tempo para saber que aquele não era o mestre, mas sabiam exatamente quem era aquele homem, só não acreditaram, pois para todos ele estaria morto. Os demais, não sabiam como agir. Yong e Netrus se perguntavam o que o cavaleiro de Libra estava fazendo ali, e onde ele esteve por tanto tempo, e eles sabiam, que a resposta não seria muito agradável, pois parecia que o cavaleiro de Libra havia convocado aquela reunião. O cavaleiro se vira, e a visão assusta Yong e Netrus, pois não era o rosto que imaginavam.
Bishop de Libra:



(...)

Bishop: - Não se preocupem com reverencias meus amigos, sou apenas um cavaleiro como vocês. Fico feliz em ver que a ordem de Athena prosperou no tempo em que estive fora. Yong e Netrus, vocês devem estar se questionando onde estive, e a resposta virá em breve, para os demais. Eu sou Bartholomew Bishop, cavaleiro de Libra.

(...)

Bishop: - Há muito tempo, antes dos acontecimentos envolvendo os soldados de Rá, uma ordem de cavaleiros surgiu. Eles pretendiam ser cavaleiros de Athena, mas não foram escolhidos pelas armaduras sagradas. Irritados com isso, eles forjaram armaduras para si próprios baseadas em nossas armaduras, assim como nós, eles representam os signos do zodiaco. A diferença é que o material que eles utilizaram para a forja foi o metal mais resistente encontrado na terra, o tugstênio, mas embora o material fosse forte, a alma das armaduras era inexistente, então eles resolveram lutar por uma deusa, e a escolhida foi obviamente Minerva. A equivaliente à Athena na mitologia Romana, foi feito um sacrificio onde duas mil vidas foram tiradas ao mesmo tempo e perante todo o sangue de sacrificio derramado, Minerva os acolheu como filhos e lhes deu sua proteção. Suas armaduras tomaram formas diferenciadas, e uma coloração negra, como as trevas. Yong pode ter essa lembrança, pois ele chegou ao santuário antes dos outros, haviam varios cavaleiros de ouro que hoje não estão mais aqui, eles simplesmente sumiram. Primeiro foi Kihai de escorpião, seguido por Aurum de Leão, que sumiram em uma batalha nas redondezas do santuário. Infelizmente desses dois, não tenho noticias. Em seguida os desaparecidos foram Arkan e cancer, Eu e Tirion de Touro. Sobre Arkan também não tenho nada concreto, mas sobre Tirion, tenho uma pista, que não me agrada.


Como se estivesse dando um tempo para os companheiros absorverem os fatos, Bishop, faz uma pausa, logo depois retirando de baixo de sua capa um pedaço do elmo de touro, com uma mancha rubra de sangue.

Bishop: - Isso foi tudo que encontrei antes de encontrar com o cavaleiro sombrio de Aries. Ou melhor, enfrentar ele, pois encontrei com todos juntos, mas apenas o de Aries de enfrentou. Eles possuem técnicas sinistras, de natureza desconhecida. O cavaleiro de Aries é uma espécie de Bardô que usou encantamentos e músicas para me enviar à uma dimensão onde o tempo corre mais rapido, e me envelheceu 100 anos. Por sorte sou lemuriano e minha estimativa de vida é maior que a de um humano. Quando fui libertado eles simplesmente disseram que eu deveria voltar para o santuário e contar o ocorrido, pois os cavaleiros de Athena deveriam estar preparados para sua inevitável queda, perante os cavaleiros de Minerva. Corri para o santuário, o mais rápido que pude, mas quando aqui cheguei, o mestre havia desaparecido. Como cavaleiro de Libra estou aqui falando com todos em nome de nossa deusa, temos que proteger esse santuário com nossas vidas e encontrar nosso mestre, que é nosso guia. Mas conheci de perto a força dos cavaleiros de minerva, e se esse sangue for de Tirion, até o mais poderoso dos nossos caiu perante eles.

(...)

Bishop: - Em minhas investigações encontrei até rastros que indicavam que eles estavam controlando as cordas da guerra contra Rá. Mas não pude terminar as investigações e isso é apenas uma hipótese. Eles estão vindo para cá cavaleiros, e chegou a hora de nós lutarmos com tudo o que temos. Devido a isso, me vejo obrigado à usar uma técnica sagrada, que só os cavaleiros de libra tem permissão e as formas de usar.


Bishop cruza os braços em frente ao peito e as armaduras de ouro começam a brilhar, a principio eram os cavaleiros que pareciam brilhar, mas um olhar mais a fundo permitia ver que eram apenas as armaduras que estavam respondendo ao cosmos do libriano. Os cavaleiros de ouro pela primeira vez mostravam incerteza sobre o que estava por vir, nunca haviam visto aquilo. Bishop recitava umas palavras, como se fosse uma reza, e em determinado momento estendeu os braços. A armadura de Libra brilhou, se desmanchou em pleno ar e as doze armas se separaram da armadura e se colocaram no chão em torno do cavaleiro de libra.

armas de Libra:

(...)

As armas de libra brilhavam, em pouco tempo, começaram a se mover e voar em direção aos cavaleiros dourados que mais tinham em comum e que mais complementavam suas habilidades. O primeiro a ter sua arma foi Cétus de Peixes.

Bishop: - Cétus, você possui habilidades de combate de curta e longa distância, em um combate de curta distância você possui as escamas em seu antebraço que permitem elevar seu dano, então seu complemento mais justo é uma arma de longa distância que possa aumentar seu raio de ataque causando grandes danos tanto perto como longe de você. Sua arma é a lança de libra.

[todos devem postar como as armas se comportam e como vão parar com seus chars, sejam criativos]

(...)[Cétus]

Bishop: - Netrus, sua habilidade requer uma arma capaz de armazenar as caracteristicas de seu cosmos e aplicar da melhor forma possivel em um combate, por isso sua arma será as barras duplas.

(...) [Netrus]

Bishop: - Willen, você é possuidor da lamina sagrada, sua capacidade de atacar já é bastante elevada, por conta disso, você usará o escudo de libra.

(...) [willen]

Bishop: - Diana, sua capacidade de estratégia e adaptação em uma batalha a torna uma das mais poderosas dentre os dourados, embora não possua a visão fisica, seu corpo adaptou-se a lutar de forma unica, por isso a arma ideal para você é a barra tripla, que lhe permite ataque e defesa ao mesmo tempo.

(...) [diana]

Bishop: - Noctis, por sua habilidade de ataque e estilo de combate único, a arma ideal é o tonfá de libra.

(...)[Noctis]

Bishop: - O cavaleiro de Gêmeos receberá uma missão diferente da de vocês e por conta disso, não participará da batalha. *Olhando para Aiko e Yong* - Lamentos meus amigos, mas apenas os cavaleiros de ouro têem permição para ficar com as armas de libra, mas vou para o campo de batalha como todos os outros, e conforme se fazer necessário uma arma irá auxiliá-los.

(...) [todos podem postar aqui]

As armas de libra restante voltam para a armadura de Bishop, o cavaleiro de Libra vai até Yong e Aiko, analisa suas armaduras e percebe que há diversas rachaduras nelas. Imediatamente ele diz para que os dois retirassem suas armaduras.


se retirarem as armaduras:


Bishop: - Eles estão aqui, vamos todos para o incio da escadaria da casa de Aries, não vamos permitir nem mesmo que eles pisem na primeira casa. E não sacrificaremos nenhuma casa em uma batalha contra esses impuros que querem ser como nós. Lutemos cavaleiros, não por nossas vidas, mas por Athena.

(...)

E assim a ordem de Athena, em uma manobra diferente corre em direção à primeira casa, onde aconteceria o confronto com os inimigos de grande poder que Bartholomew avisou. A missão dos cavaleiros era clara e simples, impedir que os cavaleiros de Minerva chegassem até o salão do mestre, o lugar sagrado onde a armadura de Athena repousa, enquanto isso o cavaleiro de Gêmeos iniciava sua missão solitária que até então é desconhecida dos demais.

Chegando na entrada da primeira casa, os cavaleiros se colocam lado a lado formando uma fila única que impediria que os inimigos chegassem em seu destino, os dourados portavam suas armas enquanto os cavaleiros de bronze estavam armados com sua coragem, su crença em Athena e a vontade de provar seu valor e mostrar aos inimigos que até mesmo um cavaleiro de bronze pode vencer um Deus se for preciso para defender sua causa.

(...)[podem fazer uma cena aqui]

O clima torna-se pesado quando os cavaleiros começam a escutar o som de tambores se aproximando.
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Mensagem por Slade 17/04/12, 12:44 pm

Cétus estava em sua casa, a 12º casa zodiacal. Era uma manhã comum, o sol iluminava o santuário. Cétus repousava em sua casa quando escuta o barulho do sino dourado, qualquer cavaleiro sabia que o sino podia tocar a qualquer momento, mas foi uma surpresa á todos. O cavaleiro não fazia ideia do qual era o motivo de tocarem o sino, o que o deixou mais preocupado ainda, não sentiu nenhuma presença ameaçadora vindo ao santuário. Cétus rapidamente vestiu sua armadura e se dirigiu até o salão do grande mestre.

"O que será que foi isso... Uma reunião a essa hora ? Deve ser algo muito importante, devo me preparar... Outros cavaleiros também viram até aqui, uma reunião nunca é um bom sinal." Pensava o cavaleiro perdidamente sem saber o significava aquela reunião, por impaciência foi correndo até o salão para chegar mais rápido ainda. Como era de se esperar, foi o primeiro cavaleiro a chegar no salão. Logo em seguida foram chegando outros cavaleiros, Aquário, Capricórnio, uma amazona de sagitário, e por último Áries. Chegaram outros cavaleiros de bronze também.

"Enfim, a reunião vai começar, toda a ordem de Athena reuniu-se, exceto Mirphak." As portas do salão abriram-se, e o cavaleiro de Gêmeos surgiu dela. Apresentou-se como Kael de Gêmeos. "É uma boa hora para me apresentar." Pensou o cavaleiro.

-Sou Cétus, o cavaleiro de Peixes.

Quando Cétus entrou na sala do trono viu um cavaleiro, a primeiro olhar pensou que era o Grande Mestre. Depois que o cavaleiro se virou, revelou sua identidade, era o cavaleiro de Libra, aquelas armas faziam com que a armadura fosse inconfundível. Já era um cavaleiro com a idade avançada, Cétus percebeu que ele também era um lemuriano, sua aparência revelava sua idade, idade que um ser humano comum mal se aguentaria em pé.

O cavaleiro já conhecia Yong e Netrus o cavaleiro de Aquário. Bishop começou a falar, contou sobre aspirantes que tentaram ser cavaleiros, e por não conseguirem se rebelaram contra o santuário. Usaram um material raro e muito resistente para forjarem suas armaduras, mas não adiantava de nada, sem alma seria apenas um metal qualquer. E contou que eles haviam se aliado a uma deusa Romana equivalente a Athena, a Minerva. Falou com Yong sobre o desaparecimento de três cavaleiros de Ouro, e Tírion que poderia estar vivo.

"Desgraçados ! Mesmo aspirantes devem jurar lealdade a Athena ! Como ousaram à trair !" Bishop mostrou o elmo da armadura de Touro com uma mancha de sangue. O cavaleiro de Libra falou sobre o pouco que sabia sobre as técnicas dos renegados. Falou que o Grande Mestre havia desaparecido, e que os cavaleiros de Minerva eram muito poderosos, até Tírion caiu perante á eles. "Finalmente terei uma oportunidade de lutar com toda minha força ! " Mesmo sendo um momento difícil, Cétus ficou feliz sabendo que iria ter uma luta de verdade, não conseguia esconder isso.

Bishop iria usar uma técnica sagrada, que somente cavaleiros de Libra sabiam. As armaduras de ouro começaram a brilhar, Cétus não sabia o que significava aquilo. Bishop pronunciou umas palavras e as doses armas de libra apareceram, as armas começaram a se mover em direção aos cavaleiros de Ouro. O primeiro a receber uma arma foi Cétus. "A maneira que ele fala parece que me conhece a anos... deve ter conhecido meu pai, Lugonis de Peixes." A maneira que o libriano falava parecia que já conhecia Cétus a anos, falou sobre o seu estilo de luta, o pisciano ganhou a lança de libra, o mesmo pegou a lança e a girou com seus dedos, Cétus percebeu que o cavaleiro de Libra havia feito a escolha correta, a lança era a que mais se adequava ao seu estilo de luta. "Essa arma é muito poderosa, a mais poderosa que já vi, não irei decepcionar o cavaleiro de libra e nem Athena, lutarei com toda a minha foça !"

-Obrigado, farei bom uso da arma, não irei decepcioná-lo.

Todos os demais cavaleiros ganharam armas, exceto os de bronzes que não tinham permissão para usarem as armas de Libra. Disse para os cavaleiros de bronze tirarem suas armaduras que ele iria repara-las. Imediatamente todos os cavaleiros foram para a frente da casa de Áries, iria ser uma grande batalha. O confronto contra os inimigos que Bishop havia falado iria começar. Chegando na casa de Áries os cavaleiros fizeram uma fila única que impediria a passagem dos inimigos. Todos ali escutavam batidas de tambores.


-Vai começar...
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Mensagem por Huno de Phecda 17/04/12, 03:34 pm

Willen,o cavaleiro de ouro de capricórnio se encontrava em sua casa zodiacal.Estava tranquilo sentado no seu trono que ficava em frente a saída do templo,até ouvir as badaladas do sino no santuário,por sinal haveria uma reunião dourada no exato momento e logo o capricorniano se apressou e seguiu rumo ao templo do Grande Mestre.Chegava enfim ao seu destino e ja haviam no local dois dourados,como conclusão só poderiam ser os cavaleiros de Peixes e Aquário,logo em seguida chegaram os saints de Sagitário,e Áries em seguida dois cavaleiros de hierarquia inferior chegavam no local,mas Willen não conseguia definir quais eram suas armaduras.

Logo os portões do salão se abriram,toda a guarda de Athena estava presente ali no templo do Grande Mestre,eram poucos guerreiros presentes no momento,mas Willen sabia que muitos estavam em missão fora do santuário que foi dito por Kael,o cavaleiro de ouro de gêmeos enquanto,Cétus também se apresenta.


-Obrigado,Kael! Sou Willen o Cavaleiro de Ouro de Capricórnio.

"Então temos mais cavaleiros de ouro no santuário...pensei que a última guarda de Athena estivesse com poucas pessoas,mas parece que não sei tanto quanto pensava,enfim quero saber o motivo do Grande Mestre do Santuário ter convocado não só os cavaleiros de ouro,mas todos os guerreiros presentes no Santuário."

Logo todos os santos de Athena seguiam rumo a sala do trono e encontraram um homem,este parecia ser o grande mestre e também trajava uma armadura dourada.Muitos dos cavaleiros foram enganados,inclusive Willen se assustou ao ver que era um homem bastante velho,um humano qualquer não chegaria a idade tão avançada ainda sendo possuidor de uma armadura dourada, além de tudo o homem não era o grande mestre e se apresentava como Bartholomew Bishop,o cavaleiro de ouro de Libra.

Willen permanecia em silêncio apenas ouvia as palavras do velho homem,na verdade não um homem qualquer e sim um lemuriano,Bishop explicara a situação e revelava o desaparecimento ou possível morte de quatro poderosos cavaleiros de ouro,era uma história triste e envolvia traição dos próprios guerreiros de Athena,logo o velho dourado retirava o elmo de Touro com sangue e contava a história da batalha do lendário saint de touro,Tírion.

Em seguida as armaduras de ouro começaram a brilhar,graças a uma técnica usada por Bishop que só os cavaleiros de Libra tinha conhecimento,a armadura de Libra se desmanchava no ar revelando as 12 armas sagradas de Libra onde Cétus de Peixe recebeu a lança dourada,Nétrus recebera as barras duplas e em seguida ele se voltava para Willen.


Bishop: - Willen, você é possuidor da lamina sagrada, sua capacidade de atacar já é bastante elevada, por conta disso, você usará o escudo de libra

"Eu nem sequer me apresentei a ele,mas ele sabe meu nome.Seriam estas as habilidades anormais de um lemuriano?Ele também conhece muito bem que a espada sagrada está presente no meu cosmo."

O Escudo começara a brilhar intensamente junto da armadura de capricórnio e em seguida este partida violentamente na direção de Willen e logo se prende ao braço direito do guerreiro,que agora tinha a espada sagrada e o escudo sangrado,os demais cavaleiros recebiam suas armas enquanto Aiko e Yong teriam suas armaduras restauradas,logo todos desceram a casa de Aries a espera de seus inimigos.

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Mensagem por Diana de Sagitário 17/04/12, 08:55 pm

Soundtrack:

O sol se erguia com raios tímidos no céu, tiras de luz carmesins que iluminavam com cautela a pequena Grécia. No Santuário de Athena, o sol sonolento e preguiçoso iluminava as árvores e as pequenas cabanas, assim como as pilastras marmóreas das doze casas que se erguiam em uma montanha. Com o bater de luz em suas penas, pequenos pássaros brancos alçavam voo e cantarolavam, recomeçando suas pequenas vidas tão belas de apreciar, assim como a paisagem enigmática que se revelava com a presença solar.

As doze casas observadas de longe por quem via o sol nascer era algo encantador. E na nona casa, outro pássaro despertava. Um pássaro que não canta, um pássaro sem penas, mas que levantava ao voo tão gracioso quanto qualquer outro. Tal pássaro, diferente dos outros que eram tão brancos quanta a neve, era cor de ouro, tão dourado quanto o próprio sol. Aquele pássaro era Diana, a amazona de ouro de Sagitário.

Os olhos do pequeno pássaro dourado se abriam. Lindos olhos celestes, mas que ao mesmo tempo lembravam as penas dos outros que voavam e assobiavam. Mas aquela beleza só serve para mostrar sua feiura: a cegueira. Seus olhos que não tinham como saber se estava claro ou estava escuro, se o sol já levantou ou se a lua ainda tomava seu lugar. Mas ainda sim, ela sabia quando o sol estava a chamando para acordar; ela sentia. Sentia o calor matinal tomar conta de seu corpo, ouvia os pássaros brancos a chamando para fora dos lençóis. Sentia a poderosa energia emanada do sol, assim como sentia uma energia festiva vindo de sua armadura ao ser reluzida pelo astro. Tudo isso junto era um convite irrecusável para se juntar a dança de cores e luzes enquanto a música dos pequenos animais invadiam seus ouvidos.

- Daria tudo neste mundo para poder ver esta linda festa matinal ao menos uma vez... - Diana falava com lamento em sua doce voz.

A garota por fim, sentou-se no colchão em que estava repousada, com seus olhos vazios e sem vida focados na linda paisagem além da entrada da casa de Sagitário. Paisagem essa que não passava de um quarto sem porta, sem janela, sem lâmpada e sem vela...

Voltou sua atenção a armadura dourada, repousada ali perto. Não podia ver, mas sentia a alegria vívida do metal ao ser beijado pelo sol. Sem dúvida nenhuma, se a armadura pudesse fugir agora, neste exato instante, bateria suas enormes asas e se juntaria ao bando de aves cantantes.

- Bom dia, Sagittarius. - Diana sussurrou com um sorriso no rosto, achando-se boba por cumprimentar uma armadura.

Vinte e oito. Era esse o número de passos que separavam a italiana das escadarias que levavam até a casa de Escorpião. Não se sentia nada do mármore, óbvio, mas Diana teve de aprender a se virar desde que perdeu a visão. Essa fora sua maneira de organizar as coisas perto de si, contando os passos e repousando os objetos em seus mesmos lugares. A casa de Sagitário era muito sistemática, um local particular, onde era o mundo da sagitariana. Um objeto sequer movido para o lado e Diana se sentia completamente perdida dentro de seu próprio mundo.

A amazona respirou fundo, captando o doce aroma do campo florido ao redor do Santuário, combinados a paz nos ares athenienses. Uma sensação tão confortante e serena, que era impossível sentir raiva - pelo menos para Diana.

Subitamente, uma badalada do sino sagrado. A concentração sagitariana fora interrompida. A moça abriu os olhos com o susto, mas logo se acalmou e pensou "Uma convocação dos dourados ao salão do Grande Mestre, não há com o que se preocupar." Então, mais uma. Duas. Três. Algo não estava certo. Cinco, seis. Por fim, o som apenas ecoou, não mostrando novos badalares. Uma preocupação percorreu o corpo feminino, arrepiando seus pelos.

"Sete badaladas? Isso é... Isso é alarmante. O que será que ocorre?"

Do colchão - onde a garota estava - à armadura, apenas dez passos. Devido a urgência do momento, percorreu os dez passos rapidamente, com seus pés ainda descalços. Depois das baladas e chegando mais perto da armadura, a energia festiva proporcionada pelos raios rubros agora era uma energia ansiosa. Louca para se partir em pedaços e vestir a italiana. Mas então Diana percebeu que grande parte da energia estava concentrada na ponta da flecha dourada. Só existia um significado para o momento: era hora de fazer a justiça. E com a ponta do dedo indicador, a moça encosta de leve sua pele na concentração de energia.

Uma luz branca tomou conta da ponta da flecha de ouro. A luz então se intensificou. Se intensificou tanto que quem olhasse de fora da casa de Sagitário seria ofuscado. E quando a luz sessou, lá estava ela. O pássaro dourado, o anjo justiceiro... a amazona de Sagitário.

Diana sentiu-se poderosa. Agora não sentia não mais a energia da Diana e nem a energia de Sagitário. A energia da armadura e da moça agora se uniram formando uma só, poderosa, pacífica, confortante, justiceira.

Agora, sessenta passos separavam as botas de ouro do primeiro degrau até a casa de Capricórnio. Logo após, trinta degraus. Um a um, passo a passo, Diana subia as escadarias com calma e leveza, até sentir na solas de seus pés o macio tapete vermelho que vestia o chão do Salão com luxúria.

Não sentia o cosmo de Brahm. Talvez estivesse tão bem escondido que seria impossível detectá-lo. Mas em compensação, sente outro cosmo, no exato local onde deveria estar Brahm. Um cosmo poderoso e potencialmente perigoso, mas amigável e simpático. Não havia porquê se preocupar com aquele homem, que logo se declara Kael, o cavaleiro de ouro de Gêmeos.

"Há outros cavaleiros aqui... Cétus e Willen...? Os cavaleiros de Peixes e Capricórnio."

Diana preferiu não se pronunciar. Quis permanecer calada, afinal, suas palavras não serviriam de nada naquele segundo. Apenas se concentrou nos cosmos - todos pacíficos e poderosos - e em entender o motivo da reunião, que dado pela energia peculiar da armadura, não era bom aos athenienses.

Um homem estava parado metros a frente da italiana. Seu cosmo era fraco, mas perceptível. Perceptível o bastante para que a amazona percebesse que era um cosmo gasto por anos de batalha e bem envelhecido. E junto dele, a energia de uma armadura. A energia voraz de uma armadura dourada, que mesmo que tenha enfrentado os anos de batalha junto do velho, estava tão nova quanto no dia em que foi forjada. E a energia se concentrava em diferentes pontos da armadura, não estavam nem distribuídos nela inteira e nem focados em um ponto só como na ponta da seta dourada. Se focava em doze pontos diferentes, distribuídos pela armadura inteira. Não demorou muito até Diana se lembrar da armadura de Libra, a única que possui armas tirando a de Sagitário. Repentinamente, sente o cavaleiro se virar e se pronunciar. Aquele era Bishop, o cavaleiro de Libra.

"Ele teria uma aparência horrenda? É engraçado como todos se assustam com ele enquanto eu, invés de enxergar um velho feio, vejo um jovem lindo, pacífico, com muita força de vontade... Assim como seu cosmo, mesmo que enfraquecido e velho. Nossos corpos podem mudar, mas nossos cosmos continuam o mesmo. Sempre."

O libriano continua com seu discurso, enquanto com seus olhos vazios mas ouvidos atentos, a sagitariana absorve com muita atenção as palavras que ele tem a dizer. E quando ele começa a dizer sobre Minerva, Diana passou a apertar com força seu arco de ouro, enquanto uma lágrima solitária correu seu rosto.

"Tírion... até você eles levaram? Não, não permitirei que isso continue assim... Pela justiça, não só de Athena como da Terra, eu e meus companheiros iremos derrotar esse exército..."

A moça então voltou sua atenção ao que Libra dizia. Sentiu seu cosmo, fraco e velho, se fortalecer com muita velocidade. Os focos de energia da armadura de Libra se intensificaram. Com as palavras recitadas por Bishop, a armadura de Sagitário voltou a corresponder como uma só. Assim como a armadura de Peixes, Aquário, Capricórnio e todas as douradas presentes na sala. Diana sentiu o poder individual de cada uma. Sentiu a energia afiada de Capricórnio, a jovial de Peixes, a fria de Aquário, a quente de Áries e por fim, a justiceira de Sagitário. Cada uma respondendo a uma das armas de Libra que tinha uma energia semelhante. Foi aí que a italiana compreendeu o que Bishop faria, o que se confirmou quando ele se dirigiu a Cétus.

Diana, por ser uma estrategista nata, recebeu do libriano a barra tripla. Agradecida, abriu um leve sorriso nos lábios para o velho e agradeceu.

- Muito obrigada, Bishop. - sua voz era doce como mel. Pela primeira vez revelou sua voz no meio dos dourados.

Sem dificuldades, agarrou a barra tripla - fora fácil pois sua energia gritava dentro da arma. Examinou o objeto - uma barra, corrente, barra, corrente, barra. Talvez fosse a mais inteligente dentre os dourados presentes ali, mas nem vasculhando nos mais antigos de seus conhecimentos adquiridos ela conseguiu descobrir o que a arma era, e muito menos como usá-la. Mas se veio de um companheiro, certamente seria útil mais pra frente. Mas não agora. Enquanto segurava o objeto, sem querer o fechou, deixando-o mais compacto. Ótimo, mais fácil para guardá-lo. A garota então pegou a arma compactada e guardou dentro das partes que cobriam sua coxa.

Então, uma ordem: se posicionar nas escadarias da casa de Áries, criando uma defesa. Os inimigos estavam perto, é verdade. A um quilômetro, de leve, cosmos eram sentidos por Diana. Contando os passos e degraus, sem auxílio dos demais, ela descia as escadas com calma. Não queria a raiva. Se Tírion e Brahm se foram, ela já deveria estar acostumada. Não fora culpa dela, e além do mais, os responsáveis iriam pagar. Ela também não planejava matá-los, apenas ensinar-lhes uma lição.

Os cosmos iam se aproximando. No meio da linha formada está a sagitariana. Seu coração estava batendo forte. Ela mantinha a calma, mas os pulsares violentos de seu coração era inevitável. Logo, o som do coração havia recebido um coro. A cada "tum" do músculo cardíaco, um "tum" ao longe. Eram eles, eram os inimigos poderosos.

"Pai... iremos vencer!"

Uma arma na cocha, um arco na mão e uma flecha no arco, materializada com o cosmo da amazona - branco como a neve, branco como os pássaros. As asas do pássaro criado estavam prontas, prontas para bater e o pássaro voar.


Última edição por Diana de Sagitário em 04/05/12, 02:49 pm, editado 2 vez(es)
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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Lancel de Capricórnio 17/04/12, 11:27 pm


A Convocação!



Luz contra trevas: a batalha é anunciada Aries

A escuridão reinava dentro do Templo de Áries, um vento gélido atravessava o interior do Templo trazendo com ele o prelúdio de um dia agitado, ali na escuridão estava um homem sentado de pernas cruzadas, com um manto escuro que lhe cobria a face e o corpo. Imóvel, sem liberar uma única “gota” de sua presença, a figura de um guerreiro permanecia inalterada, ele parecia mergulhado em um sono profundo, como se ali existisse apenas seu corpo e sua alma a muito tivesse deixado de existir...

Um calafrio percorreu a espinha de Noctis, sua paranormalidade agia mais uma vez como um indicador do desconhecido, ele sabia que não demoraria muito e uma batalha se iniciaria, fosse ela no dia seguinte ou a daqui a uma semana. Assim a meditação do ariano foi interrompida, seus olhos se abriram em meio à escuridão, se acostumando aos efeitos da penumbra.

“O que o futuro me aguarda?”

Se erguendo de sua posição o homem que parecia um simples servo caminhou até a porta de seu templo para de longe contemplar o Coliseu. Sua mão se estendeu para noite e o sereno repousou em sua face, sozinho ele olhou para as estrelas procurando o conforto de sua Constelação.

“Seja o que acontecer, você jamais se arrependerá de ter escolhido a mim como seu portador! Eu sou Noctis, o Cavaleiro de Áries”

Respirando o ar puro da noite o Cavaleiro encheu seus pulmões, como se preparasse para dar um mergulho até o fundo do Oceano. Logo, a figura do homem retornou para seu templo, voltando a sumir na escuridão em que se encontrava a primeira Casa Zodiacal.

Dormindo em sua cama, confortavelmente, o Ariano permanecia para recarregar suas forças, ele havia ido dormir tarde no dia anterior, pois sabia que deveria estar com sua mente afiada para os dias que viriam... A primeira badalada do Sino de Ouro soou, e antes que uma segunda pudesse ser ouvida, o Cavaleiro já se encontrava de pé, lentamente caminhou para a entrada de seu templo, sua túnica esvoaçava conforme o vento a tocava, um passo após o outro até chegar às portas de Áries.

“Que motivos terá o Grande Mestre para convocar os Cavaleiros de Ouro? Se meu pressentimento estiver certo, finalmente teremos ação meu bom amigo Áries!”

Olhando para o interior de seu Templo, Lucius podia ver sua formidável armadura vibrar conforme os sinos soavam, ela estava viva e tão excitada com os acontecimentos quanto seu portador, os dois se combinavam, um par perfeito de extrema harmonia, duas vidas em uma só...

Venha! – Disse o poderoso guerreiro estendendo sua mão para tocar sua armadura.

Assim, flutuando no ar, a Armadura do Carneiro Dourado seguiu até sua outra metade, tocando sua “face” a mão quente do Lemuriano que a aguardava.

“Novamente seremos um! Uma alma, uma vontade, um objetivo!”

Um brilho intenso tomou conta de todo lugar, como se o próprio sol tivesse nascido dentro do Templo, peça por peça, a armadura se uniu ao seu mestre aumentando-lhe a força e vibrando por mais uma vez poder se mover junto de seu Cavaleiro, enquanto isso a poderosa mente do Lemuriano se abriu para o desconhecido e começou a “tatear” até os limites do Santuário, cada ser vivo, humano ou animal foi contado, ninguém foi esquecido, mas seu objetivo era encontrar os inimigos. Esses, até então, não haviam chegado tão próximos para serem descobertos.

“Vejo que terei que ir a essa Reunião, preferia ficar, mas devo saber o que está acontecendo”

Logo o Guardião da primeira casa zodiacal deixou seu lar, recinto e obrigação para trás, caminhando a passos largos até o Templo do Grande Mestre. Entre os Dourados ele fora o ultimo a chegar, vinha como um completo enigma, não emitia Cosmo, muito menos presença, para os que ali estavam ele parecia um simples “homem” trajando uma Armadura de Ouro. Seu poder não era algo que ele gostasse de mostrar, apenas se achasse necessário. Como ultimo a chegar, ele permaneceu isolado dos demais, observou suas armaduras, mas nem um único cumprimento foi dado por sua parte. Antes que pudesse tomar a iniciativa de entrar no Salão do Grande Mestre, Kael de Gêmeos se revela abrindo as portas...

“Quem será o outro dentro do Salão? Aquela presença não pertence ao Grande Mestre. Eu jamais a confundiria!”

Ouvindo as palavras de Kael, Noctis caminhou até o salão do Trono, não havia falando uma única palavra desde sua chegada, e assim permanecera, ainda longe dos demais e sem revelar seu nome para os curiosos que se interessassem. Em fim ele pode quem era o “intruso” que se colocou no lugar do Grande Mestre e após ver sua aparência um pequeno sorriso surgiu em sua face, provavelmente o jovem Lemuriano imaginava que tipo de batalha teria contra um homem como aquele, um soldado carregado de experiência. E assim ele o fez, Noctis focou sua visão aos olhos do idoso, queria observar atentamente o que poderia aprender de uma simples conversa, mas ainda assim se manteve quieto e distante.
Enquanto ouvia todos os acontecimentos ditos por Bishop, a serenidade de Noctis se manteve intacta, pelo menos até ouvir as palavras “...até o mais poderoso dos nossos caiu perante eles”. Foi então que um sorriso perceptivo se criou na face do Ariano, existia um inimigo tão poderoso ao ponto de matar o Lendário Tírion de Touro? Aquele que era um dos maiores objetivos de Noctis, se isso for verdade cabia ao Ariano dar fim no algoz de seu antigo companheiro de ordem, e era isso que o fazia “vibrar”, lutar contra alguém poderoso.

“Sinto pela morte dos outros, mas meu corpo está fervendo só em pensar nos inimigos que irei enfrentar... Um Bardo? Hunf... Terei o prazer de matar aquele que copia minha armadura”

Terminado a “historia” Bishop expandiu seu Cosmo e pareceu se ligar as Armaduras de Ouro no local, instantaneamente, como uma ação de reflexo, Noctis impôs sua mente sobre a vontade de Bishop sobre sua Armadura, como se quisesse fazê-lo se afastar, pois ninguém além de Noctis tinha o direito de se conectar a Áries, no entanto, como tinha sido pego desprevenido, seja lá a informação que tivesse pego ele já a teria... Foi então que Noctis forçou sua mente até a de Bishop e falou diretamente com ele...

Noctis (telepaticamente): “- Não importa sua idade, não importa seu status, ninguém, absolutamente ninguém, tem o direito de se conectar a Áries sem o meu consentimento! Se o fizer isso novamente, esquecerei que somos Cavaleiros de Athena e o matarei, nem que isso custe minha vida depois; e não pense que sua idade será de alguma vantagem, pois a Armadura de Áries prova meu poder!”

(...)

Terminado de falar, Noctis se afasta ainda mais do grupo e observa como se já quisesse deixar o local, mas sua curiosidade o prendeu no lugar, afinal porque havia aquele Velho se conectado a sua Armadura de Ouro? Sua resposta pareceu ser respondida logo em seguida, ou ele já conhecia os Cavaleiros ali presentes, ou a tal Técnica permitiu que ele aprendesse sobre eles naquele curto intervalo de tempo. Assim Bishop distribui as armas de ouro para cada Cavaleiro de ouro no local, quando chegou na vez de Noctis, o ariano apenas levantou seu rosto em desafio e esperou a arma que seria lhe entregue. Girando rapidamente como se estivesse viva a Tonfá veio em sua direção, rápida e agressiva, mas o Lemuriano mostrou sua habilidade, com um movimento rápido ele ergueu seu braço a sua frente e fechou seus olhos, assim lendo o movimento a arma facilmente, com sua mão direita ele pegou a Tonfa no seu “punho”.

“Uma arma magnífica...”

Como se quisesse testar o poder da Tonfa, ele girou a mesma no ar, variando sua posição de ataque para defesa, longo e curto alcance... Sem dar um único agradecimento, Noctis ainda “furioso” pela ousadia do Libriano, já caminhava para a porta de saída, no entanto parou quando viu que Bishop restaurou as Armaduras de Yong e Aiko. Observando ele esperou até tudo se acalmar novamente e então caminhou até Yong e estendeu a Tonfa de Libra para o Cavaleiro de Bronze...

Noctis: - Tome! Você vai precisar mais disso do que eu... – Falou o Ariano pela primeira vez no local, sua voz era serena e forte, como a de um homem carregado de experiência.


Se Yong não aceitar ou alguém intervir:


Noctis: - Há de chegar o dia em que eu, um Cavaleiro de Ouro usarei uma Arma enquanto luto ao lado de um Cavaleiro de Bronze desarmado. Pra mim não possui desonra maior! – Noctis para por um instante, como se deixasse todos absorve o que foi dito, e em seguida retorna a falar - Nunca precisei e não precisarei dessa Tonfa, se o objetivo dela é fraturar ou perfurar, eu já tenho meu punho que faz muito bem essa função, se você achou que essa arma me completava Bishop, se enganou completamente!

(...)

Noctis: - Athena proíbe o uso das Armas e apenas o Cavaleiro de Ouro de Libra tem a capacidade de julgar quando elas são necessárias, mas nunca foi dito que outro Cavaleiro é obrigado a aceitá-las! Sou forte o suficiente para destruir qualquer covarde armado!

(...)

Se Yong AINDA não aceitar a Arma...


Noctis oferece a Tonfa para Aiko/Keitarou.

Noctis: - E você?

(...)

Se após tudo que foi dito, ninguém a pegar, Noctis joga a Tonfa na direção de Bishop.

Noctis: - Se eles não a querem, guarde-a! Pois eu não a usarei!

(...)


Assim Noctis deixa o local se dirigindo a seu Templo, sua missão nunca mudou, impedir que os inimigos do Santuário passem por sua Casa. Chegando na mesma ele para bem na entrada e observa seus companheiro descerem as escadas e formarem um fila única, uma barreira para impedir a passagem dos invasores.

Caso alguém questione o porque de Noctis ter ficado na entrada de sua Casa e longe da Fila.

Noctis: - Meu dever nunca mudou! Eu sou o primeiro Guardião de Athena! Vocês sim deixaram seus postos, mas não tenho o porque de julga-los, afinal ainda estão lutando por Athena, mas não se esqueçam do verdadeiro motivo de existirem doze casas nesse lugar! Athena sempre foi contra a união dos Cavaleiros de Ouro contra seus inimigos... Não importa de que espécie eles forem! Um Cavaleiro de Ouro deve defender sua Casa sozinho!

(...)

E Assim Noctis permanece de longe, observando as costas de seus companheiros e a chegada dos inimigos...


Última edição por Noctis de Áries em 18/04/12, 11:05 am, editado 1 vez(es)
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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Yong Gan de Dragão 18/04/12, 12:41 am

Yong Gan, o cavaleiro de bronze de Dragão, estava treinando próximo ao templo zodiacal. Não era um treino de combate, e sim, um treino meditativo. Ele refletia sobre os últimos acontecimentos, os desaparecimentos de alguns cavaleiros de ouro, e sobre sua própria força, e como se tornar mais forte para ajudar efetivamente Athena, e os outros cavaleiros de bronze, prata e ouro, sem ser um fardo para os seus companheiros.

Totalmente concentrado, ele sente uma perturbação nos ventos, e quanto abre os olhos, vê um dos sacerdotes, com um olhar assustado e com muita pressa, dar o recado sobre a reunião.

Que estranho....Geralmente a reunião dourada acontece somente entre os cavaleiros de ouro....Mas se o Grande Mestre deseja minha presença, estarei lá com grande honra....

O sacerdote se vai, e Yong não consegue mais se concentrar. Seus pensamentos ficam totalmente voltados para esta reunião marcada com muita urgência. Então, sem demora, o sino dourado começou a badalar, anunciando àquela hora, a hora da reunião.

Yong sentiu um aperto no peito, respirou fundo e subiu a escadaria para se encontrar com o Grande Mestre. Passando casa após casa, ele imagina estar atrasado, então ele corre.
Ao chegar ao local da reunião, Yong sente sua visão ser ofuscada por tamanho brilho dourado. Os cavaleiros de ouro estavam reunidos em sua grande maioria. Apesar de ter mais tempo que estes novos cavaleiros de ouro que estavam lá, Yong reconhecia em sua humildade, sua inferioridade cósmica, e os respeitava como mestres.

Cétus de Peixes, Netrus de Aquário, Willen de Capricórnio, Diana de Sagitário e Noctis de Áries, é uma honra vê-los!

Ele faz uma reverência oriental respeitosa curvando o seu corpo, e em seguida a porta do Salão é aberta pelo cavaleiro de Gêmeos, Kael de Gêmeos.
Ao entrar na sala, havia um cavaleiro de ouro virado de costas, e quando ele se revela, Yong respira fundo, com os olhos arregalados de surpresa.

...Você...este cosmo....Bartholomew de Libra!!?

Antes que ele possa fazer perguntas, Bishop revelou o que aconteceu com ele, na batalha contra os cavaleiros regidos pelos mesmos signos zodiacais. Concentrado em toda a história contada por Bishop, Yong se lembra dos cavaleiros que provavelmente foram mortos em batalha e faz uma rápida prece.

O poderoso touro caiu, e nosso Grande Mestre está desaparecido, mas isso não diminuirá nossa força de vontade! Athena, nos guie!

Bishop termina a explicação e fica claro que agora o Santuário sofrerá ataques terríveis. O cavaleiro de libra distribui as armas sagradas entre os cavaleiros de ouro.

...Incrível, os cavaleiros de ouro, mais uma vez, usarão as poderosas armas de libra para enfrentar nossos inimigos....

O cavaleiro de Dragão escuta as palavras de Bishop, ele sabia que um cavaleiro de bronze não tinha autorização para utilizar as armas de libra.

Não se preocupe, Bartholomew, meu coração e meu cosmo carregam o meu cosmo, e esta será minha arma....

Bartholomew solicitou aos cavaleiros de bronze para que tirassem as vestimentas afim de um reparo. Talvez sem este reparo, as armaduras não resistissem tanto nesta nova batalha. Ele prontamente obedece.

Após algum tempo, ele queima o cosmo e a armadura cobre novamente seu como num brilho sem igual.

Incrível....Eu sinto o pulsar da vida da armadura, é como se ela estivesse respirando, o cosmo da armadura ressona com o meu de uma forma sem igual!! Obrigado Bartholomew!!

Ao agradecer, Yong vê que o cavaleiro de ouro de Áries se aproxima com a tonfa, uma das armas de libra.

Nóctis oferece a arma para Yong. O jovem olha para o cavaleiro de ouro, olha para a arma, e encara novamente o cavaleiro de ouro de Áries.

Terei de recusar, Nóctis de Áries. Fui treinado unicamente para depender de meus punhos e minhas próprias habilidades....Não posso aceitar esta arma enquanto tiver as minhas....

Ele mostra suas mãos para o cavaleiro de Áries, como se estivesse mostrando armas bem fortes, e espadas bem afiadas.

Seu motivo é nobre, agradeço a preocupação, mas peço que não a guarde em seu coração. Sairemos vitoriosos custe o que custar....

Yong recua alguns passos, deixando o caminho livre entre Aiko e Nóctis, se afastando, colocando-se ao lado de Bartholomew.

Fico feliz com seu retorno....

O dragão de Athena sorri e segue seu caminho. Chegando na casa de Áries, ele se forma em posição e ouve as palavras o cavaleiro de ouro de Áries e de certa forma concorda com as palavras do santo dourado. Todos seguiram como uma única muralha contra os inimigos, e para Yong, dividir e conquistar sempre foi a melhor maneira de se vencer uma batalha....Talvez, todos unidos, fossem alvo fácil.

Ele desce um pouco mais as escadarias, sendo agora o primeiro homem da “Linha de Frente”.

Eu entendo seus motivos Nóctis de Áries, e compartilho deles, porém, minha missão como cavaleiro de Bronze é ser a primeira linha de defesa do santuário antes que eles invadam o templo zodiacal....

O cavaleiro de Dragão sente uma brisa tocar seu rosto, enquanto ele olha para trás e os seus cabelos seguem o fluxo do vento.

Não sabemos a quantidade, mas um inimigo ficará para me enfrentar. Eu lutarei em meu posto de obrigação!

Yong dizia tais palavras com um tom forte na voz. Até mesmo Bartholomew não conhecia este lado do cavaleiro de Dragão. Era uma determinação misturada com raiva. Ele queria mostrar o poder do punho do Dragão e vingar a morte de seus companheiros. Talvez, de todos ali, ele era o que se sentia mais tocado por aquela situação, por ter conhecido os antigos cavaleiros de ouro.

OFF:


Última edição por Yong Gan de Dragão em 18/04/12, 11:06 pm, editado 1 vez(es)
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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Aiko de Triângulo Austral 18/04/12, 02:46 pm

Era uma manhã bela para Aiko mais um dia normal, mas ele pode perceber que algo não estava em seu devido lugar mas não deu muita importância para aquilo, logo um homem se aproxima de Aiko, falando que assim que o sino tocasse era para ele ir até o santuário para uma reunião geral.

Aiko então vesti sua armadura e então o sino toca era hora de ir a encontro a reunião, Aiko parte para lá mas assim que chega percebe que quase todos os cavaleiros estavam presentes, logo um pensamento vem a cabeça de Aiko.

)( Se todos estão aqui isso só pode significar problema.)(

O cavaleiro entra, e percebe um cosmo um tanto familiar, mas seria aquele homem? Seria Bishop de Libra? O cavaleiro que todos achavam que esta morto, logo Bishop explica porque sumiu e porque sua aparência era diferente, todo que o cavaleiro disse intrigou Aiko, uma outra dimensão é uma coisa que Aiko nunca pensou que existia.

Logo ele cruza seus braços as armas de Libra se dirigiram aos cavaleiros de ouro e Bishop diz que Yong e Aiko não podem usar as armas ele diz que suas armaduras estão "quebradas e que ele as concertara"

Aiko retira sua armadura, algum tempo depois já pode voltar a vesti-la ele sente que elas estão concertadas e seu poder esta restabelecido, ele agradece a Bishop e a Kael que deu um pouco de seu sangue. Logo o cavaleiro de Aries oferece sua arma a Yong e Aiko, Yong recusa e Aiko faz o mesmo.

Aiko- Não se preocupe Noctis eu tenho minhas propiás armas, meus triângulo darão conta do recado.

Logo os cavaleiros partem para casa de Aries para esperar o inimigo eles não poderiam deixar que nada acontecesse com ninguém e nem com nenhuma das doze casas.
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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Mirphak de Virgem 18/04/12, 09:15 pm

Capítulo 1: Resquícios de uma alma dourada

As reclusas paredes da sexta casa zodiacal mais pareciam a estrutura de um calabouço. Um local onde apenas o dourado de Virgem sentia o peso da responsabilidade e real significado de ser um santo de Athena. O local onde as lembranças pareciam emergir e tragar Mirphak cada vez para o mais fundo de seu desespero.

Desde os acontecimentos trágicos Obake se fechou completamente para o mundo e, até mesmo, para si mesmo. Seu cosmo já não brilhava, sua mente estava fechada e sua alma parecia estar morta; nenhum sentimento era emitido. Sua vida, agora, se resumia a meditar e orar para seus antigos deuses, lhes implorando pelo esclarecimento e redenção.

O dia raiava, porém sua casa, misteriosamente, continuava sombria. A armadura de Virgem pareciam derramar inúmeras lágrimas frente a seu protegido caído. A alma da veste parecia implorar para que seu mestre voltasse a vida, saísse daquele estado de torpor; porém em vão. Qualquer sinal de movimentação nos arredores de seu templo era o suficiente para que o cavaleiro sumisse no ar; de algum modo.

Seria uma atitude preocupante, caso as casas anteriores não fossem protegidas por guardiões tão poderosos. Nem mesmo o Grande Mestre podia o atingir agora, o virginiano estava decidido, estava abandonando o seu posto, era chegada a hora de passar a sua armadura para alguém digno de sua constelação.

Repentinamente o vazio do templo era preenchido por uma vibração incomum, um som forte, estridente, que parecia se comunicar direto com o guardião do local. Algo forte o suficiente para acordar Obake de seu longo sono, esta era a oportunidade perfeita para oficializar a sua renúncia, ele devia uma última explicação a seus companheiros.

Mirphak – Velha companheira... sinto muito te decepcionar mais uma vez, mas creio que vamos partir em nossa missão final. Meu tempo como Santo de Virgem já se esgotou!

Sem muito demorar o brilho dourado preencheu o seu corpo e sua silhueta desapareceu mais uma vez. De forma sorrateira o cavaleiro de Virgem se deslocava para o salão do grande mestre, tomando o cuidado de manter qualquer aspecto vital oculto, não havia como ele ser rastreado, era apenas um espectro que partia como um raio em direção ao seu fim.

Ao chegar se manteve postado em um lugar obscuro, aguardando a movimentação dos outros dourados. Não demorou muito e já pôde ver Netrus, um sobrevivente do incidente de Rá. Neste instante ele não pode deixar de se sentir fraco, pois aparentemente seu colega estava lidando muito melhor com as perdas do que ele próprio.

Não demorou muito e o cavaleiro de Gêmeos conduziu a todos para dentro do grande salão, onde um homem aguardava. Mesmo a distância Obake podia sentir o cosmo daquela pessoa, um cosmo conhecido, uma energia amiga; Bishop. Por mais que o tempo tivesse passado e sua morte tivesse sido presumida o colega nunca poderia ser apagado de sua memória.

O relato de seu antigo companheiro lhe avivou as piores lembranças possíveis. Um a um dos seus companheiros voltou a sua mente e as cenas das batalhas horrendas que participaram se passou frente a seus olhos. Dentre todas as revelações a que mais lhe abalou foi a de Tirion; o mais poderoso dourado de todos os tempos. As lembranças da batalha que travou ao lado do Touro tiraram completamente sua concentração, fazendo que finalmente um sentimento brotasse de seu peito; a tristeza.

Mesmo com muito esforço Mirphak se manteve oculto até o fim, observando o que acontecia, vendo que as armas de Libra eram distribuídas e a defesa começava a ser planejada. Aos poucos alguns dourados começaram a sair do salão e ele pode apenas ver o Carneiro dourado oferecendo sua arma a um cavaleiro de bronze, que a recusou. Antes que ele pudesse oferecer a arma ao outro cavaleiro de menor hierarquia o virginiano se revelou, se postando no caminho.

Mirphak – Este cavaleiro não tem o direito de usar esta arma sagrada. Se não quer usá-la devolva-a a Bishop!

Sua voz saiu de forma seca, não demonstrando nenhum sentimento, nem tão pouco atenção para o Áries. Apenas continuou caminhando, na direção do cavaleiro de Libra, o antigo companheiro de batalha. Ao chegar perto pode sentir que suas feições haviam mudado, mesmo sem usar os olhos, sua vida parecia estar mais fraca, como se estivesse velho. Uma certa amargura parecia estar presente em seu espírito, que um dia fora equilibrado; era outro homem.

O dourado esperou que ficassem sozinhos, para lhe desferir as últimas palavras.

Mirphak – Não pretendo mais lutar nesta encarnação. Meu tempo acabou, sinto muito te desapontar...

(...)

De alguma forma as palavras do antigo colega conseguiram arrancar a alma do dourado daquele poço que ele havia criado, agora Obake estava motivado a lutar, mais uma vez por Athena, devia isto ao companheiro. Com um agradecimento rápido ele parte na direção dos outros cavaleiros, pronto para dar sua ajuda.

Ao ver a fileira dourada o virginiano tratou de se infiltrar, de forma discreta, imperceptível e se postou ao lado da amazona cega. Apenas se aproximando o suficiente para lhe dizer uma frase, pegando-a desprevenida.

Mirphak – Sei que não lhe conheço, mas sei de sua condição... entendo muito bem, também não uso minha visão, estou aqui pra ajudar.

Com um meio sorriso o dourado explodiu seu cosmo, liberando uma grande quantidade de energia, uma energia que estava se acumulando da tempos dentro de seu corpo. Algo que esperava que motivasse seus companheiros e mostrasse que ele estava ali.

Mirphak – Vocês não acharam que eu perderia essa, não é?
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Mensagem por Netrus de Aquário 19/04/12, 12:20 am

Luz contra trevas: a batalha é anunciada Separador_aquario_by_dandap-d4sewtn

Luz contra trevas: a batalha é anunciada Dfgdg

O sol nascente aquecia aos poucos as rochas do Santuário. Abaixo das 12 moradas, ouvia-se os aspirantes em seu árduo treino. No céu alaranjado, pequenos grupos de pássaros voavam pacificamente em direção ao sul. A grama verde, os insetos em suas vidas sistemáticas pela sobrevivencia, a brisa refrescante, tudo em um cenário ao redor do Santuário de Athena mostra para qualquer ser vivo o quanto as coisas mas simples do mundo podem ser belas quando a tranquilidade é plena; errado!

Nas vilas próximas ao Santuário, pode-se notar um brilho intenso em um de seus pontos mais altos. Mais precisamente na décima primeira Casa Zodical; Aquário. Repousando no cômodo rústico superior de sua morada, o aquariano se mantêm estático enquanto sua pálida face se delicia com o frescor grego. Seus olhos perdidos no horizonte alaranjado errôniamente denunciam a paz interior de Netrus. Mas na verdade, um filme em rubro negro roda em looping na mente do dourado. A pressão em seu maxilar traduz a angústia ainda presente em seu cosmo, porém, para os olhos de terceiros, é apenas um rapaz contemplando o nascer de um novo dia.

O leve bater de asas de um pequeno pássaro cessa quando o dócil animal repousa suas garras sobre a gélida estrutura da décima primeira morada. Claramente ele não se sente confortável bicando as pedras, porém é o badala inesperado de um sino que o faz levantar vôo novamente.

Luz contra trevas: a batalha é anunciada Sdd

O ecoar estridente faz com que o Aquário de Ouro desvie seu olhar para o pico mais alto do Santuário. Milimétricamente ele contrái suas pálpebras, e após um demorado piscar de olhos, Netrus se posta em posição vertical. Caminhando ele segue rumo ao topo do Santuário.


Após inumeros degraus, finalmente os passos do aquariano começaram a preencher o silêncio vazio. À sua frente, postada em forte imponencia, a porta de madeira maciça, que separa os soldados dos guerreiros. Lentamente, a ponta de seus dedos, seguido da palma de sua mão direita, tocou a porta. Certamente uma ameaça estava se aproximando, e toda essa situação fez com que, ao tocar o grande objeto, imagens perturbadores voltaram a rodar na mente do jovem.

Luz contra trevas: a batalha é anunciada Sdsd

"..."

Apesar da gigante estrutura, bastou um leve movimento com os dedos para que o interior do Salão do Grande Mestre fosse revelado. Em seu interior, postado em firmeza, apenas o Cavaleiro Dourado de Peixes. O mesmo não era de todo conhecido do aquariano, devido à este fato, o jovem caminhou lentamente, passando ao lado do pisciano sem esboçar qualquer reação, até se aproximar de um pilar, onde se escorou com os braços cruzados enquanto observava a chegada dos outros cavaleiros. Mas apenas um chamou sua atenção, uma mulher cujos olhos eram próximos da cor da neve. Em relação aos outros, Netrus praticamente não estava presente, escorado em seu próprio canto, ignorando toda e qualquer necessidade de abrir sua boca.

"..."

Até que finalmente o Cavaleiro de Gêmeos se fez presente, e junto com ele, um outro guerreiro, cuja presença fez com que a reclusão criada pelo aquário através de seus braços cruzados fosse anulada.

"Não pode ser..."

Bishop: - Não se preocupem com reverencias meus amigos, sou apenas um cavaleiro como vocês. Fico feliz em ver que a ordem de Athena prosperou no tempo em que estive fora. Yong e Netrus, vocês devem estar se questionando onde estive, e a resposta virá em breve, para os demais. Eu sou Bartholomew Bishop, cavaleiro de Libra.

Confirmando suas suspeitas, Netrus não se julgou na necessidade de dizer algo, sendo assim, apenas piscou enquanto fez um singelo sinal de positivo com a cabeça, antes de cruzar os braços novamente. E assim se manteve até a última virgula dita por Bishop. Havia muita informação a ser digerida naquele momento, e não havia tempo para cerimonias. A feição fechada e séria do guardião da décima primeira morada fazia jus à situação.

Até que um brilho intenso ofuscou sua visão, posicionando seu punho direito a frente de seu rosto, foi possivel ver umas das cenas mais belas em toda a vida do jovem dourado. Diante de seus olhos, Netrus presenciou algo que imaginava nunca acontecer. As doze armas de Libra sendo entregue para os Cavaleiros de Ouros.

Bishop: - Netrus, sua habilidade requer uma arma capaz de armazenar as caracteristicas de seu cosmos e aplicar da melhor forma possivel em um combate, por isso sua arma será as barras duplas.

Dito isso, uma vibração intensa conectou as barras duplas e a armadura sagrada de Aquário. Netrus podia sentir a pressão devido à atração das duas em seu peito. Até que, num piscar de olhos as armas partiram de encontro ao jovem. Mas, antes que pudesse expressar algo, uma outra cena chamou sua atenção.

Noctis: - Tome! Você vai precisar mais disso do que eu...

O recusar do Ariano seguiu por algum tempo a mais, e durante todo o desenrrolar, com as barras duplas na mão, Netrus mantêve-se imóvel, apenas fitando o Carneiro de Ouro com os olhos. Até que subtamente, a presença do Cavaleiro de Virgem fora sentida, assim como sua presença revelada. Netrus desviou seu olhar para Mirphak, e com a cabeça fez um quase nulo movmento de aprovação com a cabeça. Em meio aquela situação, era bom ter a presença de um guerreiro conhecido. Por fim, o aquariano passa lentamente ao lado de Noctis, enquanto caminhava sentido à saída do Salão. No momento em que seus rostos de cruzaram, Netrus, apenas movendo os olhos, encarou o rosto daquele lemuriano por alguns milésimos de segundos, guardou as armas que lhe foram entregues na parte de trás de sua vestimenta, e continuou seu caminho.

Em meio as escadarias, rumo à primeira morada, o clima ficara diferente, uma perturbação no ar tornava a situação toda mais tensa. Se aproximando da morada de Leão, Netrus deixou seus companheiros passarem a sua frente, e caminhando lentamente, uma leve aura azul contornou todo seu corpo, ao cerrar seus punhos, a aura se intensificou um pouco mais. A cada passo dado, finas camadas de gelo se formavam como pegadas nos degraus sagrados, até que um forte vento varreu todo o local por alguns segundos. Se aproximando da primeira Casa Zodiacal, Netrus parou por um instânte e olhou para trás. O que antes era uma contrução mitológica e sagrada, simplismente desapareceu em meio à uma densa nevoa glacial, como se uma avalanche tivesse acabado com qualquer vestígio da humanidade naquele local. Deixando visível apenas a morada de Áries.

Com seus companheiros já postados frente a morada, restando apenas o ariano para trás, Netrus se escorou em um dos pilares próximo a entrada do Templo, cruzou os braços e voltou a fitar Noctis.








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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Kael de Gêmeos 21/04/12, 04:28 pm

A reunião dourada continuava como esperado, os cavaleiros ouviam as palavras de Bishop com atenção que as palavras mereciam, alguns mostravam serenidade e seriedade, alguns mostravam arrogancia mascarada em paz, outros mostravam respeito ao cavaleiro, alguns duvidas, enfim, uma grande mistura de sentimentos podiam ser sentidas pelo velho lemuriano durante aquela reunião. Tudo seguia seu curso normal, até o momento de distribuição das armas sagradas. Os cavaleiros de ouro sentiam-se estranhos quando Bishop conectou-se à alma de suas armaduras, mas apenas um ousou enfrentar o lemuriano:

Noctis escreveu: (telepaticamente): “- Não importa sua idade, não importa seu status, ninguém, absolutamente ninguém, tem o direito de se conectar a Áries sem o meu consentimento! Se o fizer isso novamente, esquecerei que somos Cavaleiros de Athena e o matarei, nem que isso custe minha vida depois; e não pense que sua idade será de alguma vantagem, pois a Armadura de Áries prova meu poder!”

Por um segundo, Noctis sente o tempo parando, e Bishop inteiramente falando com uma voz dentro de sua cabeça, não falava como um intruso, mas como alguem que sempre esteve ali.

Bishop (telepaticamente): - Jovem insolente! Tenho a permissão direta de Athenas para me conectar à cada armadura de ouro dentro e fora do santuário em uma ocasião especifica. Lembre da face de seu pai, que entregou sua vida para lhe proteger e mostre o minimo de respeito aos mais velhos que você! Somos da mesma raça, mostrei meu respeito à você e à todos não entrando em suas mentes, lendo apenas suas armaduras, e você invade meus pensamentos para me ameaçar e faltar com respeito. Seu excesso de confiança já foi visto em cavaleiros muito mais poderosos que você, que no momento em que mais precisaram, foram rejeitados por suas armaduras. E a arma não prova o poder de homem ou lemuriano ou gigante algum, o que prova o seu poder é você mesmo e suas atitudes. Agora deixe-me continuar, pois não sou seu mestre, nem pretendo ser. Temos coisas mais importantes para nos preocuparmos.

Aos poucos Noctis sentiu o tempo voltar a correr normalmente. Os demais nada perceberam do que acabara de acontecer entre os dois lemurianos. Bishop então começou a distribuição de armas dentre os cavaleiros de ouro, novamente os dourados mostravam uma grande variedade de sentimentos ao receber suas armas, alguns aceitavam com orgulho usar as armas de Athena e concordavam com a arma que lhe foi dada, outros mostrava duvidas se eram armas ideais, pois não sabiam como usar. E um deles, mostrou um intenso respeito e admiração pela arma.

Bishop continua com o ritual, desculpando-se com os cavaleiros de bronze por não poder lhes dar definitivamente alguma arma dourada, quando novamente Noctis se manifesta, dessa vez, abertamente. Os animos começaram a se exaltar e um pequeno tumulto parece anunciado envolvendo Yond, Noctis, Netrus e Mirphak. Bishop simplesmente surge no meio dos 4 cavaleiros como se para apartar, segura o tonfá e diz:

Bishop: - Mirphak de Virgem! Noctis de Áries! Segurem a arrogancia, esses dois cavaleiros de bronze, mostraram novamente o motivo de apenas os cavaleiros de ouro terem permissão para usar essas armas. Nós com o tempo perdemos a essencia de o que é ser cavaleiro. Noctis, você ao passar o tonfá para Yong chamou-o de fraco, falando que ele precisaria mais do que você, mas lembre-se que um cavaleiro de bronze por ser a hierarquia mais baixa dentre os cavaleiros de Athena só tem a crescer, Yong tem o em seu espirito a real crença em sua armadura e sua constelação, não como armas submissas ao cavaleiro, mas como uma companheira indispensável em batalha. Nós temos muito o que aprender com esses jovens cavaleiros. Mirphak, um cavaleiro de Athena de qualquer hierarquia pode usar as armas de libras em casos extremos. Eles não tem permissão de possuirem as armas como nós, mas durante a batalha, se necessário for, até minha armadura irá proteger um cavaleiro de Athena. Netrus, você agiu com prudencia, apenas ativou seus instintos preprarado para o que viesse. Se Noctis acha que errei em lhe dar o Tonfá, saiba, cavaleiro de Áries, que é a arma que sua armadura diz ser o melhor para você. Agora vamos parar com esses animos exaltados, não fui e voltei do inferno, literalmente para terminar em uma batalha contra meus próprios aliados, enquanto o santuário cai nas mãos inimigas. Mas se quiserem, poderei resumir a batalha dos mil dias em poucos segundos.

Bishop, libera uma grande quantidade de cosmos. Não o cosmos bondoso e sereno de sempre, mas um cosmos severo, opressos, maculado pelo sofrimento de ter um século arrancado de si. Até mesmo a pressão atmosférica parecia maior, o ar adquirira um aspecto pesado, denso, o cosmo do libriano era imenso, era tão forte quanto o cosmos do mestre, até mesmo Netrus poderia senti um arrepio gélido na espinha perante aquele cosmos que parecia não ter fim, o cosmos de um lemuriano que muito lutou, e muito viveu. Vendo aquilo, Kael solta um pequeno sorriso de canto de boca, perante a força do libriano, admirando e respeitando o cavaleiro. No segundo seguinte, após conseguir o efeito desejado, o cosmos de Bishop desaparece quase por completo, assim como estava antes.

(...) [sem prolongar essa situação, postem apenas como sentiram perante o cosmo e as ações do libriano, qualquer coisa fora disso, será desconsiderado, vamos seguir adiante.]

Bishop: - Mirphak, senti a alma de sua armadura durante a técnica, mas resolvi esperar que você resolvesse se revelar, agora que se revelou, aqui está sua arma. A arma que completa suas habilidades. Você possui um grande cosmos e uma grande habilidade em manejá-lo em uma batalha, fazendo coisas que ninguem mais seria capaz de conseguir, como um complemente, dou-lhe uma das armas mais completas, a arma que permite o ataque e a defesa. A arma que possui uma habilidade de ataque devastador e uma defesa praticamente impenetrável.

O escudo de libra, se desprende da armadura de Bishop e voa em direção à Mirphak.

(...)[Mirphak, poste como o personagem recebe o escudo]

Após isso, os cavaleiros um a um se retiram, até que por fim, se mantém apenas Mirphak e Bishop. Kael, se mantinha parado no fundo da sala do trono, na linha do primeiro degrau que levava ao trono do grande mestre, como se estivesse esperando.

Bishop: - O que o perturba meu amigo?

Mirphak escreveu: – Não pretendo mais lutar nesta encarnação. Meu tempo acabou, sinto muito te desapontar...

Bishop: - Vê os cavaleiros de bronze? Os dois tiveram a oportunidade de ter em suas mãos uma das mais poderosas armas dentro da facção de Athena. E o que os dois fizeram? O cavaleiro de Dragão mostrou seus punhos, dizendo que aquelas eram as armas que ele precisava, o cavaleiro de triangulo austral disse que as armas de sua armadura dariam conta do recado. Eu passei meses sumido e voltei 100 anos mais velho por conta desses inimigos, eu contei à eles como esses inimigos desapareceram com praticamente toda a ordem de Athena sem ter seus cosmos sentidos por nós, eles provavelmente são os responsáveis pelo desaparecimento do mestre bem debaixo de nossos narizes. Muitos detalhes eu deixei oculto à eles, como o fato de eles terem a cabeça do corpo que seria o guardião da alma de Rá. Mas o que eles souberam, já foi pesado. Qualquer um que olhasse para eles no meio dos cavaleiros de ouro, pensariam que eles são meros peões, que estão aqui para morrer. Mas, pense comigo, meu amigo. Depois de ouvir tudo o que ouviram, terem presenciado a distribuição das armas de libra, e terem suas armaduras restauradas de uma forma nunca antes vista, no final eles ainda confiaram em suas armaduras. Já disse e repito, temos muito o que aprender com esses garotos. *Bishop cruza as mãos atras de seu corpo e continua falando* Agora sobre o que você falou: Você me pediu desculpas por me desapontar, você não me desaponta. Também não desaponta Athena, ela espera que seus cavaleiros lutem por ela para defende-la, mas ela é a deusa da sabedoria, e um homem sábio sabe exatamente o momento em que deve recolher suas armas. Nessa histórira toda, há apenas uma alma desapontada, a alma que se comunicou diretamente com a minha, e não com minha armadura como outras, a alma que gritava "meu mestre e companheiro, necessita de você, dê a ele o que libra possui de memorável, por favor, entregue o escudo de libra para Mirphak de Virgem", essa alma sim estará desapontada.

Uma pausa para que o cavaleiro absorvesse as palavras do libriano.

(...)

Bishop: - Eu entendo seus sentimentos, perdi grandes amigos, perdi minha vida, minha juventude. Kael perdeu seu irmão e um pouco de sua sanidade, Diana nunca viu o nascer do sol, mas todos eles estão prontos para a batalha, e de todos os cavaleiros que aqui estavam presentes, sua armadura é a que mais clamava para que seu companheiro e mestre fosse ajudado, ela confia inteiramente em você. É por isso, meu amigo, que se você sair do campo de batalha, a única alma que saira desapontada com você será a alma de sua armadura. Portanto, fique à vontade para decidir meu amigo. Nossos companheiros me aguardam na linha de frente.

Mirphak já ia se retirar em direção ao campo de batalha, decidido, quando ouviu por trás dele a voz de kael, que parecia um outro homem agora, diferente do que recepcionou os cavaleiros no inicio da reunião. O cavaleiro estava próximo de Mirphak, de alguma forma o cavaleiro de Gêmeos não foi sentido pelo cavaleiro de virgem quando se aproximara.

Kael: - Cada um de nós temos um papel importante nessa batalha. Bishop tem todo um estratagema formado, envolvendo cada um, e com todas as variações possiveis. Sob suas palavras, temos muitas chances. Mas, agora que você resolveu lutar nessa batalha, confie em você mesmo e em sua armadura, como ela confia em você.

(...)

Bishop se dirige para a frente de batalha e aprova a ideia de Netrus de ocultar o santuário com uma neblina. Passa pela casa de Áries, e para por um segundo ao lado de Noctis, seguindo logo adiante. Naquele segundo, o cavaleiro se comunica com Noctis e diz, telepaticamente, apenas.

Bishop(telepaticamente): - Que Athena nos ajude e nos guie meu irmão (devido ao sangue lemuriano), uma dica de um velho sobre esses inimigos, pense fora da caixa. O óbvio quase nunca funciona contra eles.

Bartholomew se põe levemente à frente dos cavaleiros de ouro, entre Mirphak e Diana. Sacou suas duas espadas, e falou para Yong.

Bishop: - Volte para cá, Dragão, lutaremos em iguais condições.

Yong voltando ou não, Bishop crava as espadas no chão, e faz um pequeno movimento, uma linha surge na frente dos cavaleiros de ouro, Bishop então diz.

Bishop: - Meus amigos, hoje à noite, iremos cear, sobre os cadaveres de nossos inimigos, e teremos a vitória. Teremos nosso mestre junto conosco novamente e menos um inimigo de Athena existirá no mundo. *pausa para as palavras surtirem efeito* mas por enquanto, não podemos deixar que inimigo algum passe por essa linha ... de novo.

Um clarão ilumina os cavaleiros vindo da casa de Áries, quando voltam seus olhares para a casa de Áries, Bishop grita para que tenham atenção na frente. Mas todos conseguem perceber que Noctis de Áries, já não estava mais na frente da casa de Áries. O som de tambores agora está mais próximo e os primeiros inimigos ja são vistos.

(...)[Noctis não posta a partir daqui]

Quando os cavaleiros se dão conta, existe um exército formado de cavaleiros de libra atras da linha demarcada, todos eles erguem o braço direito. E a voz de mil homens pode ser ouvida.

Bishop: - Os peões vem na frente. Malditos. Chuva suprema das 100000 lanças (tecnica overpowerizada).

Uma grande quantidade de inimigos cai à metros dali. Os inimigos de baixa hierarquia cairam perante o poder de um golpe do cavaleiro de libra, que agora mostrava para Yong, Mirphak e Netrus que realmente havia ficado mais poderoso nesse periodo que desapareceu. A névoa produzida por Netrus cobria levemente o chão com uma camada branca de gelo. Em um piscar de olhos o primeiro inimigo já estava ali, espadas cruzadas com as espadas de Bishop.

Nok: - Sou Nok de libra. Até que você ficou forte e ágil velho, ou àries superestimou você?

Nok de Libra:

Mesmo com aquela proximidade, o cosmo do adversário era inexistente. Como se não ouvesse ninguem ali, apenas diana sentiu uma leve energia cósmica, quase imperceptivel por parte de Nok de Libra. Os tambores ficam mais fortes.

(...)

Na linha de frente inimiga, um homem de armadura negra, puxa uma seta em seu arco. A técnica era semelhante à técnica de Diana, uma unica flecha negra subia e se aproximava dos dourados. A flecha se dividia, em duas, depois em quatro, depois em oito, e cada vez q a seta negra subia, ela se multiplicava.

Nok: - Hall de Sagitário, o homem que com um arco faz sombra ao sol.

Nok se mantém imóvel enquanto os cavaleiros de Athena observam a seta subir e se multiplicar, em pouco tempo, a quantidade de flechas no céu é tão elevada que faz sombra ao sol, milhões de setas negras voam em direção aos cavaleiros de Athena. [edit: asseguro, a técnica não é ilusão]

pular para 2:09 do video para ver a cena referente à técnica:

(...)[Nem preciso dizer ne? fujam]

Pouco depois, uma certeza estava gravada no pensamento dos cavaleiros de ouro, agora a batalha havia realmente começado, a elite dos adversários se apresentavam e mal haviam visto o primeiro, e um dourado já havia desaparecido. Junto com esses pensamentos, uma duvida permanecia, por que não sentiam os cosmos dos adversários, eles viam um grupo enorme de homens mortos pela técnica de Bishop, viam os cavaleiros de Elite da ordem inimiga se aproximando, mas ainda assim não sentiam cosmos algum, a única a sentir algo era Diana, e mesmo assim não era cosmos, era mais como sentir a energia da vida que todo ser emana. Diana, ouvia o coração do inimigo que estava perante eles, e em desacordo com as batidas do coração o barulho de tambores que já se tornavam insuportáveis. Segundos após a sombra de flechas cairem sobre os adversários, Nok de libra se mantinha parado, nenhuma flecha havia se quer acertado perto do cavaleiro negro de libra, aparentemente Hall havia mirado cada uma das milhões de setas que cairam sobre os dourados, mas como uma coisa daquelas seria possivel? (apenas primeiro a postar se atenta a esse fato, e ele decide se compartilha ou não). Como surgido das sombras das setas fincadas no solo, Hall de Sagitário agora estava perante os dourados, olhando atentamente para Willen, o cavaleiro de Capricórnio.

Hall: - Eu, Hall de Sagitário, Enfrentarei o cavaleiro de Capricórnio possuidor do lendário escudo de Libra.

Hall de Sagitário:

(...)

Mort: - Vocês, meninos. Gostam de aparecer.

Os santos de Athena se surpreendem com a amazona posta perante eles. A amazona apresentava um sorriso quase angelical e uma aparencia de menina, que contrastava com a armadura negra de aspecto sombrio que a menina usava. Um olhar atento e qualquer um poderia notar as manchas de sangue seco espalhadas pela armadura, e na lamina da arma que a menina segurava. Com um sorriso timido no rosto a menina diz para os dourados.

Mort de Virgem:

Mort: - Eu sou Sophie Mort, de Virgem. *Ela então olha para Nok de Libra e diz* - A armadura de virgem deles é bonitinha, mas A USUÁRIA parece um homem, meio afeminado, mas ainda assim um homem, não quero lutar com ELA, posso matar o de aquário? *Mort agora mostrava um olhar como se estivesse entrando em um parque de diversões* [off: Mirphak me xingando em 3 ... 2 ... 1 .... NOW]

Como se não ligassem para os dourados presentes, Nok responde.

Nok: - Claro, que pode. Hazã cuidará do cavaleiro de virgem. *Mort abraça Nok mostrando um grande afeto, Nok completa* - Irmã, a armadura de Virgem é usada por um homem.

Mort parece verdadeiramente assustada com a revelação sobre Mirphak, e Olha espantada para Mirphak encarando-o.

Mort: - Tem certeza? (falando para Nok, e em seguida virando para Mirphak) - Você é mesmo homem?

(...)

Walter: - Homem ou mulher, não importa, sangra da mesma forma, e morre da mesma forma que todo ser vivo.

Junto com o fim da frase, o velho que apareceu apertava uma rosa em sua mão, mas a rosa não era simplesmente esmagada, de alguma forma ela secara, tornando-se pó. O velho desce da árvore que misteriosamente nascerá, crescera e morrera ali sem nem mesmo dar sinal de energia cósmica.

Walter de Peixes:

O velho encara Cétus dizendo.

Walter: - Deplorável. Como um moleque desses é possuidor de armadura tão majestosa como a de peixes? *O velho olha rapidamente para Mirphak, e torna a olhar para Cétus* - Pelo menos dá pra perceber que é homem. Moleque, Sou Walter, de Peixes, o ultimo homem que vai enfrentar.

(...)

Na mente de todos os caveleiros continuava os pensamentos "eles são fortes, dá para notar, mas por que não sentimos o cosmo de nenhum deles?". Os tambores continuavam, Diana já estava enlouquecendo por conta do barulho ritmado e continuo dos irritantes tambores.

(...)

Judy: - Sagitário possui uma bela representante. Ela possui um charme que nenhuma outra amazona possui.

Mort: - Nem eu?

Judy: - O velho Walter me mata se eu me aproximar de você, doçura. *Judy responde para Sophie Mort, com um sorriso fraternal*

Walter: - Ainda bem que você sabe. Minha netinha não vai ser influenciada por você. Prefiro até o rapaz de virgem ali.

Judy: - Eu sou Judy de Escorpião...

Judy de escorpião:

Judy: ... E você, docinho *falando com Diana* será a vitima de meu veneno. Eu piscaria para você, mas você não veria.

Os tambores estão mais fortes e próximos. Dois cavaleiros se aproximam do grupo, andando, um deles possui um tamanho maior que o normal, possuia algo em torno de 2 metros de altura, e sua armadura era imponente, e por si só exigia um certo respeito, até mesmo por parte de seus adversários.

(...)[off: Agora eh a vez da Diana me xingar em 3 ... 2 ... 1 ... NOW]

Hércules: - Eu sou Hércules. Cavaleiro de platina da constelação de Hércules. Os de bronze são meus, será tão facil quanto quebrar palito de dente.

Hércules:

Hazã: - Eu sou Hazã, de áries. Não viemos para conversar, viemos aqui para lutar, E o cavaleiro de virgem será meu inimigo.

Hazã de Áries:

(...)

Com isso os cavaleiros enfim percebem de onde vinha o som irritante e repetitivo dos tambores, o cavaleiro de Áries era o Bardo que Bishop tinha falado, e o tambor era visivel preso à armadura de Áries. Raios surgiram como se fosse uma manifestação cósmica. Os cavaleiros ainda não sentiam nenhum cosmos no local, embora os poderosos inimigos já houvessem se apresentado. Com os raios de Áries, todos os cavaleiros negros se posicionaram para a batalha, esse seria o momento em que os cavaleios sentiriam os cosmos inimigos queimando, mas nada era sentido.

Hazã: - Sintam nosso poder, cavaleiros de Athena.

Com essas palavras, o som de tambor se extinguiu, e uma incrivel energia cósmica passou a ser sentida pelos cavaleiros de Athena. O cosmo dos adversários estava suprimido por alguma técnica do Áriano, e a revelação repentina dos cosmos dos adversários, causou um arrepio na espinha dos cavaleiros ali presente. Os cosmos pareciam estar sincronizados de tal forma que a principio pareciam um só, mas logo em seguida, os cavaleiros puderam sentir suas pequenas individualidades. E ainda assim, a energia cósmica individual era incrivelmente poderosa.

(...)


--------------------------NOCTIS (história paralela, a partir desse ponto, apenas o Noctis posta)--------------------------------------

Noctis se via em um lugar com uma tonalidade completamente azul, não se viam paredes, teto ou até mesmo solo. Tudo que Noctis via, era um homem trajando uma armadura Negra, e a imagem dos acontecimentos envolvendo seus aliados. O homem falou, de costas para Noctis, e multiplas vozes sairam de sua boca.

Legion: - Eu sou Legion, de Gêmeos. Bem vindo à minha dimensão. Vamos observar seus amigos e os meus aliados. E não, não me preocupo na possibilidade de você me atacar pelas costas. Você tem honra o suficiente para não fazer isso, a não ser que eu não tenha percebido você.

(...)

Após os ocorridos na dimensão do santuário, Legion de frente para Noctis diz:

Legion: - Já fazem mil anos que lutamos juntamos, e a familia Mort sempre me surpreende.

Legion de Gêmeos:

(...)

Noctis se sentia desconfortável com cada palavra dita pelo cavaleiro de Gêmeos que ali estava. Não pelo conteúdo do que era dito, mas pela voz. A voz era sombria, fria, e ao mesmo tempo parecia ser a vozes de vários homens.

Legion: - Coloque uma coisa em sua mente: "Há várias dimensões além dessas", nós vagamos de dimensão em dimensão, de tempo em tempo, matamos inumeras ordens. HAdes, Poseidon, Zeus, Tupã, Rá, Athena, Odin e várias outras facções cairam perante nós. E em nenhuma delas vimos um cavaleiro igual ao nosso Áries, simplesmente ele é um tipo muito raro, um bardo. Embora vocês tenham Lira, o cavaleiro luta usando o instrumento em batalha, Hall usa a música. Devido à esse poder, o tempo não nos faz efeito algum. Poderiamos viver por milênios com uma canção dele. Nossas habilidades são muito diferentes da de vocês, aquela menina Mort, é um agente do próprio anjo da Morte, e eu, digamos que você deu azar de lutar comigo. Ou foi o destino.

Legion: - Você é orgulhoso, possui habilidades incriveis, segundo nossos espiões, você possui a habilidade de se adaptar à quase tudo, isso é muito interessante. Eu e você somos parecidos, a diferença é que você se adapta aos inimigos. Eu assimilo. Todo inimigo que mato, absorvo suas habilidades e técnicas, e a sua me é interessante. Você veio para minha dimensão por acidente. Meus aliados concordaram que aquele que se mantivesse afastado do grupo seria meu adversário. E cá estamos.


(...)

Legion: - Técnicamente, lutando contra mim, você possui dois desafios, o primeiro é me vencer, e o segundo é sair dessa dimensão criada por mim, tendo em vista que apenas eu sei como sair e entrar aqui. Quando eu era garoto, matei meus 3 irmãos, eramos quadrigêmeos. Meu poder era simples, eu absorvia definitivamente a alma de corpos que acabaram de morrer, tomando para mim todas as suas habilidades, técnicas, lembranças, experiencias, enfim, tudo. Devido ao fato de eu possuir inumeras almas presas à minha eu tenho essa voz multipla e variações de técnias, habilidades, e naturezas cósmicas. E alguem que eu absorvi definitivamente falava de mais.

(...)

Legion: - Sua alma é interessante, eu poso ve-la. Possui uma mágoa e um rancor muito grandes.


O ambiente em volta modifica-se, e Noctis pode ver sua vida inteira, como se fosse um espirito. Cada vez, em sua vida que ele olhava pra o nada como se sentisse a presença de alguém mas que não estava ali, ele entendia agora. Noctis estava sentindo a si mesmo, sempre sendo observado. Noctis teve cada lembrança revivida naquele momento, viu seus pais, seu rival, sua luta até se tornar cavaleiro, o tempo no santuário. Sua entrada na dimensão de Legion, viu que 4 cavaleiros de gêmeos o observava ao mesmo tempo de diferentes lugares. Um turbilhão de imagens e borrões. Viu-se sem armadura. Outro turbilhão de imagens. O Elmo de Áries quebrado. Turbilhão. O homem perante ele observava um cavaleiro negro segurando a cabeça do grande Mestre da dimensão do santuário nas mãos. Turbilhão. Legion se aproximava do homem que segurava o crânio do mestre, colocava a mão no onbro. As imagens se estabilizaram. Noctis via claramente, agora. Legion se aproximava do homem que segurava o crânio, colocava as mãos no ombro e dizia: "parabens Noctis, você conseguiu". O homem segurando o crânio vira-se e Noctis vê a si mesmo coberto pelo sangue do mestre. O cavaleiro sentiu um frio gélido na espinha que nunca havia sentido antes. Seria aquela sensação o tão famoso medo que Noctis ouvira falar? Noctis se perguntava como alguem poderia ter entrado na mente de um lemuriano sem ser percebido e causar tamanha ilusão. Como se pudesse ler os pensamentos de Noctis, Legion responde:

Legion: - Não é uma ilusão. Mostrei-lhe o passado, presente e futuro. Se não me engano essa habilidade era de Samir, um cavaleiro de Rá que não sabi usar a incrivel habilidade que tinha. Mort cortou sua cabeça, vencendo-o com apenas um golpe, aquela menina dá arrepios em homens comuns. Principalmente quando mata seus adversários e bebe de seu sangue. Você viu seu futuro. Aquela armadura acaba de se revelar.

(...)[Pensamento, sem fala se postar aqui]

Legion: - Hefesto tinha razão quando forjou nossas armaduras. Minerva amaria seus filhos mais que qualquer outro deus. No inicio estranhamos ele recomendar uma deusa de mitologia diferente da que sua armadura pertencia, mas aceitamos o conselho. E agora o novo filho de Minerva é revelado.


Legion mostrou novas imagens para Noctis antes que o cavaleiro de Athena pudesse responder. Primeiramente havia apenas borrões, então as manchas foram tomando forma, e Noctis viu o cavaleiro negro de capricórnio usar sua técnica suprema. A lâmina negra amaldiçoada de capricórnio era capaz de cortar tudo, até mesmo as dimensões, nem mesmo a corrente que mantem a alma presa ao corpo fisico resistia à lamina negra. Noctis vislumbrou vários cavaleiros negros, das mais variadas hierarquias. Viu o poder dos cavaleiros de platina (Tier 2) e o poder dos cavaleiros de Titanio (Tier 3). Um turbilhão de imagens e em seguida Noctis segurava um homem pelos ombros. O homem era um Lemuriano, ele estava claramente tonto devido à batalha. A armadura que o Lemuriano inimigo de Noctis usava possuia uma coloração roxa, aparentava ser de uma alta hierarquia de Hades. Noctis apertava as ombreiras do adversário, e as ombreirar viravam pó em suas mãos, pouco depois, sangue escorria de onde antes havia ombreiras, Noctis então disse "Essa é a vingança por todo o sofrimento que causou enquanto pretendia ser o cavaleiro de Áries, por todo lemuriano que matou, por meu pai", e com um puxão, o corpo do lemuriano inimigo foi dividido, caiu no chão, o coração ainda bombeava com força, e sangue jorrava na armadura negra de Noctis, que agora ria de uma forma sombria.

Legion: - Vê? Seu lugar é ao nosso lado. Junte-se à nós. É a proposta que lhe faço. Abro mão de possuir suas habilidades por isso. Sua armadura negra o aguarda.

(...)


Técnica:

Esclarecimentos/comentários:


Última edição por Kael de Gêmeos em 22/04/12, 09:21 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Mirphak de Virgem 22/04/12, 12:19 am

Capítulo dois: O Mestre da Ocultação

As ideias torturantes do dourado lhe moviam em atos impensados. Logo que resolveu mostrar sua presença já tratou de confrontar o carneiro dourado, criando uma situação tensa. Não demorou muito e quatro dourados estavam postados próximos, analisando os atos uns dos outros. Bishop, com severidade interceptou o confronto e disparou palavras duras, que atingiam a alma do virginiano.

A tarefa de confrontar seus companheiros antes de dar a notícia fatídica já estava sendo suficientemente difícil, sem levar uma bronca de um antigo companheiro. Antes que outra palavra pudesse ser trocada o Libra liberou o seu cosmo oculto, revelando uma quantidade de cosmo absurda. Até mesmo Mirphak que possuía uma grande quantidade de cosmo retido se surpreendeu com seu colega.

O cosmo do libriano estava ligeiramente diferente do que ele se lembrava. Estava repleto de sofrimento, mostrava uma face obscura, que nada lembrava o cosmo de um Atheniense. Isto gerou um grande desconforto no dourado, ele não queria perder sua essência, não queria perder a serenidade de sua alma; não queria mais ser um cavaleiro. Abandonar esta vida era o único modo de salvar sua alma da perdição, o caminho que ele havia trilhado até aqui só poderia leva-lo a Uzura, um lugar que nem em seus piores pesadelos ele podia se imaginar.

Seus pensamentos foram cortados, mais uma vez pela voz do cavaleiro de Libra, que lhe entregou o escudo de Libra. De algum modo a armadura dourada de Virgem se conectou com a arma e a atraíu. O equipamento veio voando em uma incrível velocidade, sendo interceptada pelas mãos atentas de Obake.

A arma era pesada, imponente, muito sólida. Diferente de qualquer metal que ele já havia sentido em sua vida, era possível sentir que aquele escudo tinha uma alma que se comunicava diretamente com sua própria veste sagrada. Era como se ambas gritassem para que o virginiano recobrasse a consciência e cumprisse o seu dever. As dúvidas aumentavam na mente do cavaleiro, que cada vez mais se sentia nervoso. Seu autocontrole começava a esvair e agora ele temia por seus atos.

Quando estavam sozinhos na sala, juntamente com Kael, o cavaleiro da balança disparou uma pergunta certeira. Que fora respondida de forma seca, incisiva, na tentativa de ocultar qualquer traço de sentimento. Porém a resposta seguinte quebrou completamente a serenidade aparente de Obake. Quando Bishop falou da alma da armadura de Virgem o jovem não pode mais se controlar e algumas lágrimas começaram a escorrer em seu rosto.

Mirphak – Ao tocar este escudo eu senti... senti que minha armadura grita para me acordar deste pesadelo. Mais que isto, a armadura de Libra, agora, também me assiste... Eu dentre todos os cavaleiros desta era entendo esse chamado. Eu tenho a habilidade de ler sentimentos, almas, mentes... Minha constelação, minha armadura... O cavaleiro de Virgem renasce aqui! Vou lutar ao seu lado mais uma vez, companheira, vamos mostrar o real brilho da armadura da sexta casa!

O lemuriano disse mais algumas palavras motivadoras a Mirphak, acentuando ainda mais o seu ânimo em lutar. Agora o brilho triste da sua alma de sua veste trocava sua tonalidade para um tom mais suave, mais alegre, mais vivo. A liga que compunha a sua armadura parecia ferver por dentro e se fortalecer, fundindo-se à alma do próprio cavaleiro; agora os dois eram um. A armadura não era mais um mero metal abençoado por Athena, agora era parte integrante do corpo do virginiano, era parte de sua alma, ambos movidos por um único desejo. Proteger a terra e cumprir o desejo de sua Deusa.

Antes que o dourado partisse de uma vez para o campo de batalha o geminiano interveio para lhe dizer algumas palavras de fé. Por um breve instante o cavaleiro de Virgem teve a impressão de ver um certo sofrimento na alma de Kael, mas não teve certeza quanto a isto. O Gêmeos olhava o fixamente, como se soubesse de algo mais; porém Mirphak entendeu que ele não deveria poder dizer nada.

Mirphak – Obrigado, irmão. Tenha a mesma fé em si mesmo e cumpra sua missão, tenho certeza que nossas vidas dependem dela. Athena vai nos guiar nesta batalha! Boa sorte, amigo...

Sem perder mais tempo o dourado se dirigiu para o campo de batalha, com uma certeza inabalável sobre seu dever. Sua alma já não estava mais atormentada por nenhum sofrimento, a energia emitida por sua armadura parecia estar purificando-o e curando suas feridas internas. Quando chegou na linha de frente e viu todos os seus irmãos durados uma onda de bem estar lhe consumiu.

Pela primeira vez sentiu que tinha uma família, via em cada um daqueles jovens uma parte de si mesmo. Os cosmos ardentes e puros do zodíaco, cada um com uma nuance diferente, alguns calmos outros mais agitados, alguns pareciam emitir cores vibrantes, enquanto outros pareciam optar pelo pálido preto e branco. Pessoas diferentes, de países e culturas diferentes, unidos pelo mesmo motivo, juntos para reestabelecer a paz no mundo. Acima de tudo, companheiros.

O jovem renovado conseguiu trocar algumas palavras com a Jovem de Sagitário, antes do início do primeiro ato da peça infernal. Aquela moça tinha uma alma tão bela, mas estava oculta por um véu de tristeza, o que fez com que o dourado prometesse a si mesmo que, depois da batalha, descobriria o motivo e tentaria ajuda-la.

Bem ali, ao lado, bem próximo estava Cétus, um colega de treinamento. Ele parecia bem mais forte do que da última vez com que haviam se visto, seu estilo de luta devia estar igual, o que deixava o virginiano preocupado. Explosões acabam sendo uma faca de dois gumes, os aliados também poderiam sair feridos nesta brincadeira. Com um aceno de cabeça Obake recomendou prudência.

Antes que pudesse analisar os outros colegas o virginiano sentiu o cosmo de Bishop se elevar e disparar milhares de lanças contra os inimigos que se aproximavam; aniquilando-os. Antes que qualquer sentimento de vitória se formasse foi possível sentir a apreensão de seus companheiros, o que preocupou o cavaleiro.

Nenhum cosmo era sentido, era como se o campo de batalha estivesse completamente vazio, apenas com uma varredura mental foi possível notar a presença de um homem. Não era possível saber se ele era poderoso, ou apenas um sortudo em escapar da técnica do Libra. O homem se apresentou como Nok de Libra.

A curiosidade de Mirphak era aguçada pelos inimigos, que pareciam ser tão bons em ocultação quanto ele próprio, o que podia ser bem perigoso. Antes que outra análise sensorial pudesse ser feita outro cavaleiro surgiu e criou um ataque de grandes proporções. Milhares de setas foram lançadas ao céu e cairiam na direção da linha defensiva de Athena. Todo o cosmo que Obake estava ostentando foi redirecionado para seus músculos, dando a energia explosiva para uma corrida pela vida.

Mirphak – Afastem-se!

O dourado correu para um lugar distante do perigo, sem se afastar muito de seus colegas, em uma posição estratégica para oferecer assistência caso necessário. Quando já estava em segurança pode notar que o cavaleiro de Libra adversário se quer se moveu, o que era estranho, pois milhares de flechas haviam sido enviadas aleatoriamente. Seria possível que o sagitariano conduziu a ofensiva apenas para os Athenienses?

Mirphak - Vocês notaram que as flechas só vieram em nossa direção? De algum modo ele tratou de evitar que o Libriano fosse atingido... não pude pegar muitos detalhes, pois estava de olhos fechados... alguém viu algo? Diana... você sentiu algo diferente?

Daí em diante uma sequência de inimigos começou a se apresentar, ambos sem cosmo. A que mais lhe chamou a atenção foi uma garota displicente, que insistia em lhe provocar. Porém com toda a calma do mundo o dourado lhe deu uma única resposta, num tom de voz sereno, com leves toques de ironia.

Mirphak – Nossa, com provocações tão maduras acho que vou me irritar... Não quer me chamar de bobo também, criança? Acha mesmo que eu vou dar atenção a uma ofensa direcionada ao plano carnal? Não ligo para minha aparência, prefiro me atentar para a beleza da alma. Não vou perder meu tempo abrindo meus olhos para ver um traste como você, mas torço para que você não seja tão feia e podre quanto sua alma. De agora em diante não desperdiço mais uma gota de saliva com você, não vou bater boca com crianças.

Depois de muitas apresentações o inimigo de Obake se apresentou, era um homem de poucas palavras, para o alívio do dourado. Seu inimigo parecia ser dotado de uma grande estima pelo grupo e parecia ter alguns poderes especiais que ocultavam o cosmo de seus aliados.

Quando os inimigos revelaram suas energias um frio subiu a espinha do dourado, pela primeira vez ele estava se vendo frente a uma guerra de tamanha proporção. Tudo que ele já havia vivido, o incidente de Rá, pareciam uma brincadeira de criança. Seu coração começava a acelerar e sua armadura lhe enviava as boas energias para enfrentar a situação. Apesar de tudo Obake estava calmo, aceitava o seu destino, não haveria nenhum arrependimento em sua alma.

Seu cosmo se elevou ao máximo, rasgando os céus e a terra, mostrando que também tinha o seu valor. O cavaleiro espiritual estava pronto para a batalha. Das frestas de sua armadura começou a espirrar uma névoa avermelhada, com forte cheiro ferroso. Seu sangue estava criando uma barreira visual entre ele e o ariano maligno.

Em seguida seu cosmo, mente e espírito sumiram no ar. A capacidade de ocultação do dourado estava sendo posta em prática. Embora a névoa se mantivesse restrita a uma pequena área o adversário teria de entrar nela para encontrar o dourado, se ele estivesse lá. O objetivo de Mirphak era claro, tocar no seu adversário para captar suas memórias e descobrir seu ponto fraco e dar apenas o golpe fatal.

Com a aproximação de seu inimigo outra habilidade de Mirphak se ativa, distorcendo a realidade, tornando tudo subjetivo para Hazã. A realidade alternativa se moldava de forma semelhante a original, apenas com pequenas alterações. Em alguns pontos da névoa era possível sentir a presença de Mirphak, porém esta não era real, apenas fruto das ilusões. O labirinto mortal de sangue estava armado e preparado para fazer sua primeira vítima.


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Mensagem por Lancel de Capricórnio 23/04/12, 05:52 pm


Legion de Gêmeos



Luz contra trevas: a batalha é anunciada 25837dab

A “afronta” de Bishop foi rebatida com rebeldia e arrogância por parte do Cavaleiro de Áries, mas o Libriano mostrou seu valor como o guardião das armas e como um homem de mais “experiência”. As palavras de Bishop foram duras, mas Noctis não se deixou abalar em momento algum, se não fosse as circunstâncias, um verdadeiro debate mental se seguiria... No entanto, mesmo frustrado, com uma vontade louca de responder as palavras do “velho”, Noctis se conteve para poder ver os eventos seguintes; se os inimigos estavam próximos, ele devia voltar o quanto antes para sua morada e por isso não podia ficar perdendo tempo com um companheiro de ordem.

Em seguida as armas foram distribuídas, e um novo evento ocorreu envolvendo Noctis e outros Cavaleiros de Ouro. Após a recusa de Yong, Noctis apenas sorriu, como se tivesse gostado das palavras do Cavaleiro a sua frente, um homem de coragem que mostrava mais valor do que os outros Cavaleiros de Ouro diante a sua presença...

Seu motivo é nobre, agradeço a preocupação, mas peço que não a guarde em seu coração. Sairemos vitoriosos custe o que custar...

Noctis: - Você se engana se acha que estou preocupado com você... Mas realmente gostei de suas palavras, mostra um homem de valor... Você já possui uma arma de grande valia, e ela não é os seus punhos, e sim, sua armadura! Mas lembre-se Dragão, se quer vencer, queime seu Cosmo!

Após suas palavras Noctis volta sua atenção para o outro Cavaleiro de Bronze presente para oferecer mais uma vez a Tonfa de Libra! É nesse momento que o Mirphak se revela para confrontar o Ariano. Ao ouvir as palavras do virginiano, o Carneiro dourado o olhou dos pés a cabeça como se avaliasse o tipo de homem que se encontrava a sua frente. “Fraco” foi à palavra com que batizou o “intruso”, um homem que trazia consigo duvida e pensamentos inúteis, mesmo que Noctis não lesse sua mente podia sentir com sua paranormalidade os sentimentos impregnados em seu corpo. Rivalizando com o Cavaleiro que se intrometeu nos seus assuntos, ele o olhou fixamente como se dissessem; “O que você tem haver com isso? Ninguém tem poder para me dar ordens alem do Grande Mestre ou a própria Athena!”. Foi então que Bishop interveio mais uma vez...

OFF: Tive que ignorar o olhar do Netrus, afinal Noctis estava concentrado no Mirphak! ON:

A vontade do Libriano era realmente forte, mas Noctis praticamente ignorou tudo que foi dito, em muito ele não concordava, sua intenção nunca foi chamar o Cavaleiro de Dragão de fraco, suas ações imprudentes mais uma vez mostrava que sua real intenção fora mal interpretada. “Como poderia um Cavaleiro de Bronze lutar desarmado enquanto um Cavaleiro de Ouro se defende com uma arma de Libra?” Aceitar a arma feria seu orgulho e nada mais, por isso não podia aceitá-la...

O sermão se seguia até o momento em que o poderoso Cavaleiro de Libra resolveu líberar seu Cosmo adormecido, como um estalo dentro de sua mente um objetivo se criou, um frio percorreu sua espinha fazendo os pelos de seus braços se arrepiarem, os olhos do ariano brilharam ao ver tamanho poder, e seu desejo de lutar contra Bishop se firmou. Com um sorriso se satisfação, tão evidente que todos poderiam ver, o Carneiro dourado admirava o poder do veterano de guerra. Se a intenção de Bishop era oprimir Noctis, ele tinha feito exatamente o contrário, liberou a vontade do ariano em derrotá-lo.

Noctis: “Quão forte ficarei quando derrotar esse velho?”

Por pouco Noctis não avançou sobre seu companheiro para iniciar uma luta entre os dois, ele teve que se controlar ao máximo, mas sua vontade e dever sobrepujaram sua ânsia pela luta. Apesar de tudo ele era um Cavaleiro e tinha uma missão para cumprir, inimigos se aproximavam e não podia diminuir suas forças contra um companheiro... Com seu sorriso no rosto, Noctis deixou o salão, sendo o primeiro a sair e deixando todos para trás.
Agora no campo de batalha, Bishop para próximo de Noctis na entrada do Templo de Áries e ali lhe entrega uma dica valiosa!

Bishop(telepaticamente): - Que Athena nos ajude e nos guie meu irmão (devido ao sangue lemuriano), uma dica de um velho sobre esses inimigos, pense fora da caixa. O óbvio quase nunca funciona contra eles.

O sorriso de satisfação voltou a surgir no rosto do ariano, independente da dica dada, ele estava começando a gostar do Cavaleiro de Libra, um homem da sua raça que trazia experiências que ele jamais havia vivido, um guerreiro formidável que agora se transformou na sua nova meta, se o tão famoso Tírion não estava ali, Bishop o substituiria... Antes que o libriano cortasse a telepatia, Noctis respondeu com um tom de amizade e cheio de determinação!

Noctis(telepaticamente): - Agradeço pela dica Velho! Mas não se preocupe, eu sou o homem que vai se tornar o maior Cavaleiro que já existiu ou há de existir!... Que tal fazermos uma Promessa como membros da mesma ordem e do mesmo sangue?

(...) => Independente da resposta de Bishop, Noctis responde:

Noctis(telepaticamente): - Prometa-me que não vai morrer, pois eu digo que essa não é a minha hora, não importa quão forte for o inimigo, eu vencerei! Mas o que mais quero no momento é te derrotar, por isso viva, e lutemos quando exterminarmos esses inimigos! Prometa-me Velho!

(...)

Assim, de longe, Noctis esperou a chegada dos inimigos, enquanto encarava o olhar de Netrus escorado em uma pilastra. Já desconfortável com o olhar do companheiro, o ariano falou com um tom de gozação:

Noctis: - Porque fica me olhando? Quer virar minha mulher? Me desculpe meu amigo, mas só curto mulheres... Agora saia daqui e vai pra fila ficar com os outros, a Casa de Áries só tem um Guardião e esse sou eu!


(...) (tive q fazer isso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

Firme, imponente, excitado , o Carneiro Dourado permanecia como um sentinela perante sua casa, ele apreciava o som dos tambores que a cada momento se tornava mais alto, e a cada batida, seu instinto espartano se fortalecia, preenchia seu corpo, e alimentava seu amor pela luta, uma mulher que caminhava em direção ao seu corpo para aproveitar o conforto de sua carne. O Lemuriano havia nascido pra isso, não existia nada que ele soubesse fazer melhor... Lutar!

Concentrado, e sem nem mesmo notar a presença de um inimigo ou armadilha, o Áries se deixou capturar facilmente, seja quem fosse o autor de tal obra era extremamente habilidoso para se mover por trás dos Cavaleiros de Ouro na primeira linha defensiva e atacar o 1º Guardião no seu próprio posto... Uma forte luz ofuscou sua visão e quando olhou ao seu redor se encontrava em um lugar completamente estranho, o azul tomava conta do cenário, e nada, absolutamente nada, parecia delimitar o espaço ao seu redor, até o local onde pisava parecia feito de algo transparente...

Noctis: “Imbecil! Como se deixou capturar tão facilmente?...”

Eis então que as imagens dos acontecimentos dos seus companheiros começaram a surgir como em uma tela de cinema, uma “fenda” entre as dimensões mostrava tudo que ocorria no “mundo real”, e em frente às imagens, um homem trajando uma armadura negra, o inimigo de Lucius... O jovem ariano fixou seu olhar no seu anfitrião e cerrou seus punhos com raiva por ter sido tão facilmente capturado, ainda mais em seu próprio lar, o local onde tudo ele via, onde até mesmo a presença de um grão de poeira a mais era percebido... Antes que pudesse questionar o homem a sua frente o mesmo começou a falar, com sua voz irritante e nada confortável, mil pessoas pareciam falar ao mesmo tempo no ouvido do lemuriano!

Noctis: - Hum... Não distorça o significado da honra meu amigo, nunca em minha vida disse que não atacaria alguém pelas costas, mas farei o que você diz, afinal como seu visitante devo dar um pequeno crédito a você... Gostei da decoração do lugar, podia ter um pouco mais de preto, talvez um vermelho? Sim! Se quiser posso decorar o lugar pra você, que tal? Vou pintar esse lugar com seu sangue!


Um sorriso malicioso surgiu, Noctis não mostrava desconforto algum perto de seu inimigo, muito pelo contrário, sempre esteve preparado para tais seres arrogantes, se o critério fosse esse, ele nunca perderia. Assim o ariano permaneceu parado, observando os acontecimentos que se seguiam com os seus aliados, até que finalmente Legion se virou e começou a falar novamente. Lucius apenas permaneceu calado, observando milimetricamente todos os movimentos do Cavaleiro Negro, não argumentou, apenas deixou que o anfitrião falasse, mesmo que aquilo fosse angustiante, ouvir “mil” pessoas falar ao mesmo tempo era uma tarefa realmente difícil e muito estressante, se não fosse pela sua curiosidade já teria mandado Legion calar a boca há muito tempo! Mas se segurou!

Noctis: - hooo! Você fez a lição de casa! Mas dizer que cheguei aqui por acidente, isso realmente me magoa... Vamos, continue falando, quero ouvir mais...

Com seu tom debochado, o lemuriano brincou para saber até onde iria o limite da paciência de Legion, a principio pegou leve, mas as provocações se tornariam cada vez maiores...

Legion: - Técnicamente, lutando contra mim, você possui dois desafios, o primeiro é me vencer, e o segundo é sair dessa dimensão criada por mim, tendo em vista que apenas eu sei como sair e entrar aqui. Quando eu era garoto, matei meus 3 irmãos, eramos quadrigêmeos. Meu poder era simples, eu absorvia definitivamente a alma de corpos que acabaram de morrer, tomando para mim todas as suas habilidades, técnicas, lembranças, experiencias, enfim, tudo. Devido ao fato de eu possuir inumeras almas presas à minha eu tenho essa voz multipla e variações de técnias, habilidades, e naturezas cósmicas. E alguem que eu absorvi definitivamente falava de mais.

Noctis: - Isso da pra perceber e você já me entregou uma informação valiosa! Mas na minha sincera opinião... Ficar absorvendo almas para assimilar suas Habilidades é coisa de perdedor, mas o pior de tudo é saber que você absorve qualquer lixo que encontra por ai, cara! Você tem que ser mais seleto!

Suas palavras foram seguidas por uma risada debochada, uma mascara para os verdadeiros pensamentos de Noctis, que só via um inimigo perigoso a sua frente, alguém com diversos tipos de habilidades poderia ser muito problemático, mas ele já havia percebido algo do pouco que conversará com Legion, quando seu inimigo absorve uma alma ele assimila tudo! Até a personalidade do derrotado, a maior prova era o fato de falar de mais... E quando múltiplas personalidades entram em conflito, algo de bom pode surgir, seja inconformidade nas ações do corpo ou revelação de possíveis fraquezas... Legion apesar de ganhar varias habilidades pode também ter acumulado varias fraquezas, e era isso que Noctis buscaria!
Foi então que algo realmente surpreendente aconteceu, algo inesperado, a vida de Noctis foi trazida a tona, ela passou em frente aos seus olhos, como um filme correndo em alta velocidade, a principio o lemuriano ficou surpreso com o acontecimento, um pouco frustrado e mais ainda revoltado quando percebeu que durante momentos de sua vida em que acreditou estar sendo observado, ele realmente estava...

Noctis: “Desgraçado! Como ele consegue fazer isso? Não sinto ele invadir minha mente...”

Como precaução o ariano ergueu uma barreira mental tão poderosa quanto o possível, uma floresta tão densa que animal algum conseguia passar, com arvores tão altas que tocavam as nuvens e iam mais alem, com espinhos tão afiados que um simples toque forçava uma dor mental no invasor que o forçava a deixar a mente do lemuriano, a floresta de Áries, a barreira que ele levou a vida inteira treinando para impedir o avanço de um “telepata” ou “ilusionista” de invadir seu tesouro mais sagrado, sua mente!

Sem ter muito o que fazer, Lucius permaneceu com sua barreira erguida enquanto observava sua vida correr diante de si. Ele viu o momento em que foi parar na dimensão a qual se encontrava e a figura de quatro Cavaleiros de Gêmeos o vigiando, como por instinto o lemuriano olhou rapidamente para as direções dos mesmos buscando uma revelação do real e do imaginário, aquilo tudo estava realmente confundindo o ariano, como aquele homem conseguia fazer aquilo se ele não entrou em sua mente? Que Habilidade era aquela? Foi então que tudo pareceu se apagar, um leve borrão tomou conta da visão e em seguida viu a si próprio sem sua tão amada armadura, a pequena vertigem voltou e viu seu elmo quebrado!

Noctis: “Maldito!”

Antes que pudesse argumentar, novas imagens surgiram, agora ele via tudo meio disforme, sem definição, e para sua surpresa um homem vestindo uma armadura negra segurava a cabeça do Grande Mestre do Santuário, em seguida o próprio Legion se aproximou do homem e tocou seu ombro, revelando a figura do mesmo, era o próprio Noctis, aquele que jurou seguir Athena... um juramento que parecia ter sido desonrado...

Noctis: “- Não! Eu jamais mataria o Grande Mestre dessa maneira. Maldito! Acha que pode brincar com a minha mente? Vou matá-lo por isso!”

Mesmo que em seu interior uma mistura de emoções se seguissem, Noctis não deixava em momento algum tais emoções serem refletidas em sua face, mas após ver a ultima cena, seu rosto se tornou sério, determinado e extremamente audacioso.

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Legion como se conseguisse ler sua mente, explicou o significado das visões, mais uma vez revelou a base de uma de suas habilidades, se aquilo fosse real! Era um futuro que Noctis não aceitaria e o primeiro passo para desfazê-lo era matar Legion!

Um novo nome foi revelado, Hefesto, seria ele um Lemuriano, membro da raça que criou as armaduras de Athena? Ou um homem de grande conhecimento? A princípio Noctis eliminou a hipótese de ser o deus Hefesto, pois jamais um deus olimpiano se curvaria a um deus estrangeiro... Sem dar tempo para argumentos, Legion forçou uma nova visão aos olhos do lemuriano, ele viu o exercito de Minerva, um grupo formado por membros de hierarquia inferior e seu comandante, o Cavaleiro Negro de Capricórnio com sua poderosa Lamina Negra que se associava a Excalibur, a espada sagrada que vivia dentro dos Capricornianos de Athena! Mesmo sendo uma visão intimidadora, aquilo não o surpreendeu, ele nunca temeu a guerra, a figura embaçada do comandante não lhe revelava nada, não o reconheceu e muito menos soube dizer o motivo de ter visto tal visão, mas o que veio em seguida sim foi revelador; Noctis segurava Mustan, seu eterno inimigo, o matador covarde de Lemurianos, ele vestia uma armadura que parecia fazer parte da ordem de Hades e Noctis com sua Armadura tão negra quanto o universo sem estrelas, sua vingança finalmente havia terminado e o ariano parecia ter sucumbido completamente ao mal...
Perante aquelas imagens Lucius não teve reação, aquilo sempre foi parte de seu desejo, uma visão tentadora, mas sua alma já estava unida há muito tempo com sua companheira, a Armadura de Ouro de Áries, e não existia outra armadura que ele desejasse, mesmo que o próprio Zeus lhe oferecesse sua própria armadura, Noctis recusaria...

Legion: - Vê? Seu lugar é ao nosso lado. Junte-se à nós. É a proposta que lhe faço. Abro mão de possuir suas habilidades por isso. Sua armadura negra o aguarda.

O semblante sério que carregava novamente se desfez, e um sorriso malicioso surgiu, como se fosse dar a resposta que Legion gostaria de ouvir Noctis finalmente falou depois de tanto tempo.

Noctis: - Uma proposta Tentadora. Eu mesmo acho que fico bem de preto! Mas infelizmente devo recusar, pois só há uma armadura que desejo nesse mundo...

Com seu polegar da mão direita Noctis toca o peitoral da sua Armadura de Ouro cintilante, indicando a tão armadura desejada!

Noctis: - Não existe armadura mais bela ou que demonstre minha verdadeira natureza! Essa é a Armadura que sempre desejei... Você disse que dei azar em te encontrar, mas quem deve dizer isso sou eu! Não importa que inimigo venha pra cima de mim, eu vencerei todos e você não é exceção... – Noctis interrompe suas palavras por um momento como se respirasse profundamente e em seguida retorna a falar – Blá, blá, blá foi tudo que ouvi de você, não me importa de onde vieram, não me importa quantos anos possuem, não me importa as suas Habilidades, tudo que importa é saber que vocês são inimigos de Athena e por tanto meus! Se esse futuro que você me revelou é real, pelo menos farei você não fazer parte dele... A propósito, sua voz é irritante!

(...)

Noctis: - Mas aquilo que eu mais quero saber você não falou meu camarada! Afinal, quem de vocês é o mais forte? Meu desejo era matar o Cavaleiro Negro de Áries por copiar minha armadura, mas terei que limpar o chão com você primeiro, e se Mirphak não terminar sua luta antes de mim, ainda terei tempo de arrancar a Cabeça desse Hazã! Vamos Legion, diga! Quem de vocês é o mais forte, pois serei eu a matá-lo!

(...)

Noctis apenas espera a resposta e sem deixar muito tempo para uma nova conversa ele demonstra logo suas intenções, seu Cosmo acumulado desde o dia anterior explode em grandes proporções fazendo todo o ar ao seu redor se mover em grande intensidade, sua capa se ergue, se estendendo em pleno ar, forçada a se separar da Armadura a qual está presa. Pelo corpo de Lucius sua energia o “alimenta”, cada célula de seu corpo está energizada com seu poderoso Cosmo e a sua volta o espaço começa a se deformar, tão imperceptível que é impossível de se ver, uma pressão é imposta ao seu redor, uma fortaleza, uma medida preventiva, uma ação pra vitória! Sua Habilidade gravitacional estava ativa!

Com sua energia transbordando pelo seu corpo, Noctis fortaleceu suas pernas para iniciar uma rápida investida contra Legion, ele se preparou da melhor forma possível para começar seu ataque, e por desconhecer os verdadeiros poderes de seu adversário, primeiro ele deveria testá-lo.
Seu avanço foi rápido, iniciado por um forte impulso proporcionado pelas suas pernas, sua velocidade atingia seu limite máximo, deixando um pequeno rastro de luz (apenas efeito) por onde passava. Com sua habilidade de “Sheng Wan” o Cavaleiro se aproximou visando as reações de seu inimigo. Em seu punho direito sua energia Cósmica prevalecia com maior intensidade, onde a mesma tomava a forma de uma esfera. Com a mão direita escondida pelo seu corpo, Noctis se aproximou o máximo que a situação permitia e desferiu um cruzado de direita visando o rosto de seu adversário, um golpe tão forte que fez seu corpo girar. Se aproveitando do “grande balanço” e da força centrípeta que foi proporcionada pela primeira ação, Lucius estica sua mão esquerda como se simulasse uma espada, com seu Cosmo acumulado rapidamente nesse braço, ele termina de girar seu corpo e desfere outro golpe cruzado com a intenção de impactar o pescoço do oponente, voltando assim a ficar frente a frente com seu inimigo. Mas sua investida ainda não tinha terminado...

Noctis: “Ainda não acabou meu amigo!”

Durante seu giro na ação anterior, Lucius estava armazenando Cosmo mais uma vez, em sua mão direita uma grande quantidade de energia era acumulada, seu punho se preparava para disparar uma de suas técnicas. Quando ele termina seu ataque com seu punho esquerdo, e volta a ficar frente a frente com seu inimigo, o Cavaleiro lança sua técnica visando o coração de seu adversário, com um soco “girante” levando consigo o peso de suas costas e o movimento de seus quadris, ele lança sua Técnica a queima roupa!

Noctis: - Sunbeam!

Luz contra trevas: a batalha é anunciada Sunbeamm

Toda a ação de Noctis foi realizada baseando-se em suas habilidades de Kung Fu, onde ele sempre tenta esconder seu ataque até o ultimo segundo para desferi-lo com êxito, alem disso, durante o processo Lucius se mantém atento as reações de seu adversário para que possa fazer uma esquiva ou mudar pequenos ângulos para um golpe eficaz. A maior qualidade de um guerreiro é a adaptação que o mesmo possui para as pequenas mudanças que podem ocorrer durante uma luta, e nisso Noctis se qualifica com honras...
Ao final de toda sequência de golpes, o Cavaleiro de Áries se mantém em uma postura defensiva e com seus sentidos aguçados, na intenção de se esquivar de um contra-ataque ou se defender usando seus antebraços caso seja muito imprudente aplicar a primeira opção.

OFF escreveu:
1º Ação – Soco revestido de Cosmo.
2º Ação – Ataque com a mão esquerda revestida de Cosmo.
3º e 4º - Sunbeam!


Habilidades Ativa:

Habilidade Usada:

Técnica Usada:



Última edição por Noctis de Áries em 30/04/12, 11:12 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Alteração de cor em uma das falas...)
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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Yong Gan de Dragão 26/04/12, 11:10 pm

Yong, tomado por um sentimento contrário ao que foi treinado, tomou a frente do grupo, esquecendo o trabalho em grupo, fazendo com que sua arrogância fizesse com que ele tomasse seu lugar no posto dos cavaleiros de Athena, protegendo a entrada do templo zodiacal, porém, ele foi chamado pelo cavaleiro de Libra para formar a linha de defesa. Sem poder retrucar, e respirando fundo, ele viu o quão infantil estava sendo, ele viu que estava distorcendo os valores aprendidos com seu mestre Sheng Bao, e então, de cabeça baixa, o cavaleiro humildemente retorna ao seu lugar, até presenciar a chegada dos inimigos.

Então, um forte clarão surge do nada, e quando eles conseguem enxergar novamente, o cavaleiro de Áries não estava mais entre eles.

NÓCTIS.....!!

O Dragão de bronze olha para o rosto de todos, mas então, ele relembra as palavras ditas pelo cavaleiro de libra, precisamente, as palavras finais.

...não podemos deixar que inimigo algum passe por essa linha ... de novo.

...de novo?

Yong não tem tempo para pensar no passado da ordem, ele só encara o que está por vir.
O som de tambores fica mais forte, e quando o cavaleiro de Dragão olha adiante, vê os inimigos à frente.

Bartholomew utiliza uma técnica poderosa, derrubando uma grande quantidade de inimigos.

Incrível....ele realmente está mais poderoso do que antes...mas...

Aquela cena assusta Yong e o leva de volta ao seu passado.....CAVALEIROS NEGROS....
Ele lembra quando derrotou dois cavaleiros negros, Hércules e Grou, quando ainda treinava com seu mestre Sheng Bao, se lembra de seus pais.....De seu pai ser o antigo cavaleiro de Escorpião Negro, e que ele sentiu seu coração ser tocado por Athena e fugiu com Yong, afim de não torná-lo um herdeiro dos cavaleiros negros.

Yong e seu passado:

Mas isso o faz lembrar-se de seu irmão, Ryuuga.

....Será que Ryuuga está no meio destes cavaleiros negros? Ele prometeu vingança...

Ainda chocado, ele vê a linha dos cavaleiros de ouro negros, e observa diversas setas se multiplicarem e caírem em alta velocidade.

Rapidamente, ele flexiona suas pernas e relaxa os músculos ao mesmo tempo que sente o poder em torno das setas, ele desvia e pula, como se a intenção do ataque deixasse o rastro de onde fosse cair. De fato, Yong imagina que isso foi só um aquecimento, e não o real poder dos inimigos.

Será difícil....estranhamente eu não consigo sentir o cosmos deles.

Yong encara mais Judy de Escorpião, aquela que agora veste a armadura que um dia seu pai vestiu....fora isso, ele estava alheio. Os cavaleiros de ouro negro....ele não pensou encontrá-los tão cedo....E o paradeiro de Ryuuga ainda o incomodava, até então, um cavaleiro se apresentar, dizendo que acabaria com os cavaleiros de bronze.

....Hércules, sinto muito, mas não posso deixar você livre. Pagará seus crimes aqui....pela honra de Athena e dos cavaleiros que já caíram, pela honra de meus pais, mortos pelos cavaleiros de ouro negros, e pela minha própria honra!

Ele se posiciona, flexionando seus joelhos, colocando o braço esquerdo dobrado a frente do rosto, e o braço direito sobrado em posição de concentração, aguardando o inimigo.

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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Diana de Sagitário 28/04/12, 06:35 pm

Tum, tum, tum, tum. Era tudo que ouvia, era tudo o que sentia. No peito, o coração pulsava com força, e no horizonte, a pele de algum tambor fazia o mesmo. Diana se concentrava naquilo e nos cosmos do horizonte, o resto praticamente não existia... Até alguém interromper a concentração da jovem. Ela ficou parada, estática, mas sua expressão facial demonstrava o quão surpresa estava com a fala de Virgem. Ele se aproximou com tamanha destreza a ponto de nem mesmo ela, com os sentidos aguçados, conseguir perceber.

Mas Diana, invés de sorrir, agradecer ou algo do gênero, ficou um tanto quanto raivosa ao comentário de Mirphak. Ele não tinha o direito de dizer aquilo. Ele não sabia o que ela passava. Não usar a visão é uma coisa, já não tê-la, era outra. O quanto ela não daria para ser igual a ele, que só precisa abrir suas pálpebras para ver o mundo inteiro? O quanto ela já não tentou fazer isso, desejando que estivesse dentro de um sonho horrendo e, quando abrisse as pálpebras, enxergaria tudo? Mirphak poderia saber de sua condição, mas jamais entender. Mas a italiana não era uma pessoa rancorosa, entendeu que o dourado estava tentando – e iria – ajuda-la. E isso só se confirmou com a explosão cósmica de Virgem, que era semelhante a dela... Era semelhante a de Remi. Tão confortante, tão pacífica, tão segura, tão calma. Diana lembrou-se do amado pai e de tudo que ele fez por ela – por mais que a tivesse aborrecido, foi para o próprio bem dela e das pessoas que ela amava em Veneza. Sendo assim, passou automaticamente a enxergar Mirphak com a mesma aparência de Remi; cabelos curtos e castanhos, formando um leve topete. Uma barba cerrada parda, olhos azuis do mar, um rosto de alguém com uns 30 anos – apesar de saber que Mirphak era bem mais jovem – e um corpo forte e definido.

Soundtrack:
E como já estava de volta ao mundo, escutou outras botas vindo até sua direção. E quem as trajava era aquele com cosmo forte, mas corpo fraco. Bishop se postou a frente dela. Escutou o som de metal em atrito com o metal, aquele som peculiar que apenas uma coisa era capaz de fazer e, as vezes, até em atrito com o couro de uma bainha. Libra desembainhou duas espadas e cravou-as nos degraus marmóreos da casa de Áries, assim, discursando mais uma vez. Sentiu a energia peculiar vinda das espadas, daquelas que apenas ouro fundido com pó de estrelas pode ter, tendo uma noção então da linha imaginaria dos quais os inimigos não poderiam passar... De novo.

“De novo...? Claro, o Santuário não é algo indestrutível e está de pé há séculos mas, teria Bishop repetido uma cena igual a esta há menos de 200 anos atrás...? Seria este o motivo por ter armaduras de ouro sem um cavaleiro?”

O tambor estava mais alto, mas não sentia mais cosmo nenhum. Apenas a energia vital dos inimigos que estavam perigosamente perto da escadaria ariana. Eles gritaram em alto e bom som, ecoando pelas paredes de mármore da casa de Áries. Havia muitos deles, milhares, e como um bom líder, Bishop logo tratou de cuidar do assunto, lançando sobre eles sua técnica Chuva Suprema de 1000 Lanças. Diana pensou em ajudar, mas isso seria subestimar a força do libriano. Apagou a flecha branca de seu arco e sentiu com atenção a energia vital de todos aqueles milhares de homens saindo de seus corpos aos poucos, até não sentir mais nada. Não, ainda sentia sim. Um cosmo hostil quase imperceptível, que se não fosse por sua sensibilidade, Diana não sentiria. E também, uma energia tão morta que estava viva. De alguém que estava morto espiritualmente, apenas vivendo pela morte. E o portador de tal energia era veloz também, por que assim que Diana pode sentir a energia dele, escutou aquele som de atrito entre metal e metal, mas agora, de uma espada chocando-se com outra. O inimigo estava tentando acertar Bishop, mas felizmente, ele era ágil também. Aquele era Nok de Libra.

Soundtrack #02:
Mas antes que a italiana sequer pudesse refletir sobre o “de Libra”, ela sentiu outra coisa. Muito mais ofensiva, muito mais mortífera, um golpe. E a energia subia aos céus, o riscando. Mas então a energia se tornou mais forte. O suposto risco – como Diana imaginava – se transformou em dois. Então em três. E assim foi se multiplicando, a medida que ficava mais a cima da cabeça de Sagitário. Logo se multiplicou tanto que não se sentia mais energias individuais em cada risco, mas sim, uma grande massa que era imensa o bastante a ponto de bloquear o calor solar e Diana sentir ficar mais fresco o espaço. Não era preciso ser um gênio para saber que ela tinha que sair dali. A casa de Áries fora o primeiro refugio que viera a mente da sagitariana, onde seria protegida pelo teto sagrado. Assim também, não se afastaria da espada cravada na escada.

“Hall de Sagitário? De Sagitário?! Não, isso é impossível. Sagitário representa a justiça e este “ser” não é justo! Como alguém assim poderia portar Sagitário e, além do mais, eu estou com a armadura... Certo, Sagittarius?” A jovem buscava refugio na armadura que a protegia, tentando achar uma explicação lógica para aquilo.

Foi pulando um degrau, contando-os em dois em dois para não dar nenhum passo em falso. Debaixo da proteção da casa, sentiu as flechas de Hall acertarem o mármore lá fora, causando um tremor por debaixo dos pés da moça. Seu rosto estava focado lá fora, pois Nok ainda estava lá e as flechas acertaram tudo. Tudo, menos ele, que ainda estava de pé no mesmo local, intacto. Isso a intrigava, e a Mirphak também, pois ele buscava uma resposta para isso em Diana.

- Assim como minhas flechas são direcionadas apenas a certo tipo de pessoa caso eu queira, as dele devem ser assim também. Há vários alvos pela qual a flecha de um arqueiro pode ser guiada... As minhas, se eu desejar, são guiadas por impurezas. As dele, se ele quiser, devem ser guiadas pelas “almas” de nossas armaduras. Além disto, compartilhamos outra coisa em comum... O amor. O amor pela humanidade e por Athena. Não tive tempo de sentir Hall – ela se negava a dizer Sagitário -, mas Nok parece viver para criar o caos e destruir o amor que ainda nos resta.

A chuva de setas negras finalmente cessara e, louca para voltar para a espada e impedir que os inimigos passem da linha imaginaria, Diana correu até a energia da espada de ouro. E bem a tempo, pois Hall havia acabado de chegar mais perto. A italiana tinha repulsa por uma pessoa que tinha uma energia semelhante a de Nok portar uma armadura tão bela. Mas então, prestou atenção em uma coisa. As armaduras que eles trajavam tinha energias contrárias as originais atenienses, portanto, “Sagitário” não era mais uma proteção dos justos.

Um a um, os inimigos se apresentavam, mas aquele barulho irritante do tambor insistia a entrar nos ouvidos de Diana. Ouvir aquilo era torturante. Era como escutar os lobos mas não poder vê-los. Só te dizia que o perigo estava próximo, mas você não o veria até que fosse tarde demais. Nenhum deles tinha cosmo, o que era realmente estranho. E além disto, tinha uma outra coisa das quais eles compartilhavam: sua energia vital. Eram praticamente a mesma da de Nok, com algumas variações simples demais.

“Energia Nok...” foi como ela apelidou.

Então, uma mulher se pronuncia. Ela era diferente para Diana, pois aquela, seria sua inimiga. Judy de Escorpião, se chamava. A italiana se mantinha calada enquanto a inimiga a cantava. Ela era, no mínimo, estranha, e logo Sagitário passou a repudiá-la tanto quanto a Hall.

“Infantil, egocêntrica e muito orgulhosa de si.” Diana fez um julgamento silencioso. “Não é alguém merecedor de meu respeito...”

A italiana revirou os olhos cegos quando Judy mencionou que não veria sua piscadela. Diana não gostava dela, estava claro. Foi então que, ao pronunciar de Hazã, o irritante tambor ficou em silencio. A moça dava graças a deus por aquele som não existir mais. Ela estava quase enlouquecendo. Mas algo mais havia acontecido com o pronunciamento do percursionista. Finalmente, se sentia os cosmos dos inimigos. E como Bishop havia falado, altamente poderosos. A sagitariana concentrou-se em buscar o cosmo de Judy – o que era difícil, pois os cosmos eram como um só – e ver com quem realmente lutaria. Sem alterações. Aquela ali era Judy, e o veneno era o principal em seu cosmo. Uma mulher, sem dúvida, letal, e como em um deserto, tinha quer prestar muita atenção para não levar uma picada do escorpião.

Não iria começar atacando. Estudar o estilo de combate inimigo inicialmente era o essencial e, a partir daí, traçar uma estratégia. Sendo assim, Diana fechou levemente suas asas sagitarianas – caso fosse necessário se defender – e esticou a linha de seu arco dourado enquanto o mantinha apontado para baixo. E assim, se desligou no mundo, fazendo com que apenas existisse ela e Judy ali, e ninguém mais importaria por hora. Ou desligaria, se não fosse chamada mais uma vez.

"Grrr", reclamou ela dentro de sua cabeça. Segunda vez tentando se concentrar, segunda vez interrompida. Estava começando a pensar que ela se enganava quando pensava que lutar com os aliados ao lado era muito mais vantajoso. Então escutou a voz de Cétus mais uma vez. Não era normal, não estava ali de fato, e sim em sua mente. A voz do homem produzia ecos dentro de seus ouvidos. Estranhou. Estaria ela imaginando coisas? Não havia confirmar que de fato que ele falava com ela. Felizmente, existia duas possibilidades, com o mesmo resultado. Se fosse tudo dentro da mente, só poderia responder da mesma forma. E se de fato ele falou com ela, entrando em seu consciente, se ela respondesse em forma de pensamento, que sabe ele ouvisse? Só tinha um jeito de descobrir.

"Peixes..." pensou com uma voz calma "Um cavaleiro jamais interfere na luta de outro, mesmo que seja pelas melhores causas. Entendo seus objetivos a me pedir isto, mas se eu falhar, morrerei de forma honrosa..." parou de pensar um pouco, então voltou a "falar" "E se você tem uma pequena margem de vantagem pelo fato de você ser venenoso, talvez isso valesse para ela também, não? Derrote Walter, cavaleiro. Se ele não usar venenos, será muito mais vantajoso para você contra ele do que contra Judy."

Balançou a cabeça rapidamente. Esperava que ele (ou seu sub-consciente) tivesse recebido a mensagem.


Última edição por Diana de Sagitário em 04/05/12, 04:54 pm, editado 4 vez(es)
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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Netrus de Aquário 30/04/12, 02:10 am

Escorado em uma das pilastras dentro da primeira morada, Netrus continua a fitar Noctis e a ouvir os irritantes tambores de braços cruzados.

Noctis: - Porque fica me olhando? Quer virar minha mulher? Me desculpe meu amigo, mas só curto mulheres... Agora saia daqui e vai pra fila ficar com os outros, a Casa de Áries só tem um Guardião e esse sou eu!

Antes que o aquariano pudesse esboçar qualquer reação, Bishop fez algo que chamou sua atenção. O libriano, decidido, cravou duas de suas armas no solo sagrado do primeiro templo. Em seguida, um clarão ofuscou sua visão. O dourado tentou bloqueara intensa luz posicionando seu braço direito à frente de seu rosto, mas nada adiantou. Sua intensidade era muito forte, e por sua fonte ser dentro da casa de Áries, Netrus se sentiu encurralado pela forte energia. Quando a mesma cessou, a linha defensiva de Athena estava com menos um guerreiro, por sinal, era o mesmo que despertara sua curiosidade alguns minutos atrás.

"Hmm...E o guardião da primeira morada foi pêgo de surpresa em seu próprio templo. Idiota..."

Sua feição mantinha as mesmas características de seu pensamento; confiança. Apesar de considerar Noctis um tolo, o aquariano havia presenciado seu espírito determinado, e sabia que mesmo sendo pêgo desprevenido, o ariano saberia se defender sozinho.

Estranhamente o taber dos tambores cresce, e junto dele, surge um exército frente ao Santuário. Bishop, à frente da linha defensiva desfere uma técnica poderosa, que acaba por derrubar os peões inimigos. O aquariano era um dos que conheciam o poder do libriano, mas inexplicavelmente, os olhos daquele conhecido como o mais frio guerreiro, se arregalaram em surpresa.


"Como seria possível? Bishop ficou desaparecido por muito tempo, e voltou ainda mais poderoso..."

Ao se questionar sobre como seu amigo conseguira tanto poder estando desaparecido, a imagem de outro guerreiro lhe veio à mente; Kael de Gêmeos.

"O quebra-cabeça está longe de estar completo...O Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, não o ví, e muito menos senti sua presença adentrar a décima primeira morada...Como conseguiu chegar ao templo do Grande Mestre junto de Bishop sem que eu tenha notado? Mas que merda!!!"

Ao tomar a decisão de questionar Bishop, um inimigo se fez presente em meio a fina névoa que se dissipava do santuário. Sua vesimenta era idêntica à de Libra, porém, um tanto macabra. Mas, o que realmente chamou sua atenção foi a tentativa frustrada de sentir o cosmo inimigo. Era impossível, não havia energia alguma emanando do corpo inimigo, apenas o estrondo dos tambores, que aumentavam a cada segundo, ecoando na mente do jovem.

"Inferno, esse barulho é mais irritante do que a risada daquele maldito Tuth!"

Em seguida, o zumbido deuma navalha cortando o céu rompeu seus pensamentos. Uma flecha lançada em direção ao sol, que a cada piscar dos olhos, se multiplicava, trasformando uma quente manhã, num inverno sombrio. Seus olhos atentos refletiam a imagem de milhares de flechas sendo atraídas diretamente para o crânio dos Athenienses. Com um simples salto, Netrus adentrou cerca de mais 2 metros para o centro do templo. Ao notar que alguns de seus companheiros ainda não haviam se esquivado, um sonoro grito revelou pela primeira vez a voz do Cavaleiro.

- CUIDADO!!!

Ao notar que nem ao menos uma das milhões de flechas sequer chegou perto de Nok, e ao ouvir a explicação de Diana, Netrus esboçou um pequeno e tímido sorriso no canto de sua boca e pensou irônicamente.

- Assim como minhas flechas são direcionadas apenas a certo tipo de pessoa caso eu queira, as dele devem ser assim também.

"Se você não falasse eu jamais saberia..."

Apesar de mostrar uma pequena preocupação com seus companheiros, a feição de Netrus logo voltou a frieza. De repente, o domador das flechas se apresentou como Hall, o que na verdade pouco importava para o aquariano, ele só queria saber qual das aberraões iria ser consumida pelo gelo de seu cosmo. E, para a maior irritação do dourado, assim foi feito.

Mort: - Vocês, meninos. Gostam de aparecer.

Uma jovem de cabelos dourados, trajando a vestimenta negra de Virgem coberta de sangue e em posse de uma foice apareceu no local.

Mort: - Eu sou Sophie Mort, de Virgem. *Ela então olha para Nok de Libra e diz* - A armadura de virgem deles é bonitinha, mas A USUÁRIA parece um homem, meio afeminado, mas ainda assim um homem, não quero lutar com ELA, posso matar o de aquário?

Sem acreditar no que estava presenciando, Netrus caminhou lentamente em direção aos primeiros degraus da morada. Sério, ele diz:

- Só pode ser brincadeira...

Ao notar a exitação da garota, ele continua.

- Nunca achei que teria de lutar contra uma criança. Mas terei o prazer de arrancar esse olhar do seu rosto. Boneca Psicótica!

Logo após, os outros inimigos começaram a se apresentar. E a cada bater dos tambores, Netrus parecia estar em uma tenda de circo. Até que os tambores cessaram, e o cenário se tranformou em um verdadeiro campo de batalha. Os cosmos que antes eram inexistentes, bruptamente se elevaram como um só. Até que lentamente, foi possível notar peculiaridades que os diferenciavam. Ainda assim, a "coincidência" dos cosmos parecerm um, e só surgirem ao cessar dos tambores, incomodou o aquariano.

Atento, com seus olhos fixos na louca de cabelos dourados, esperando qualquer ataque, seu cosmo lentamente começou a percorrer seu cosmo. A temperatura do ar baixou o suficiente para pequenos flocos de neve conseguirem tocar as ombreiras de Mirphak e Bishop, como se Netrus quisesse chamar a atenção dos guerreiros para ler seus pensamentos, como os três já se conheciam, ele esperava sucesso na tentativa.


"Bishop...Mirphak...É impossível isso ser uma coincidência. De alguma forma o cosmo dessas aberrações estão interligados, só pode ser aquele tambor irritante. Têm de haver uma conexão, eles são como uma família esquisita, creio que devemos manter nossas lutas, mas também criar uma tática para ferí-los juntos..."
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Luz contra trevas: a batalha é anunciada Empty Re: Luz contra trevas: a batalha é anunciada

Mensagem por Slade 02/05/12, 05:21 pm

Um pequeno diálogo foi iniciado entre os cavaleiros, Noctis recusou a arma oferecida por Bishop e a ofereceu para os cavaleiros de Bronze, mesmo sabendo que estava desrespeitando uma lei/regra estabelecida por Athena, Cétus preferiu não se pronunciar perante aquela atitude. Netrus e Mirphak foram os últimos a chegarem, Mirphak aproximou-se da Amazona de Sagitário e falou que entendia o que ela sentia, o pisciano não ouviu direito o que ele falou porém, foi o suficiente para entender o sentido da frase. Cétus deu um pequeno sorriso falou:

-Mirphak, você não é cego... Eu até intendo o fato de fechar os olhos durante a execução de uma técnica, acontecimentos externos podem lhe atrapalhar, mas dizer que é cego é exagero...

O cavaleiro não conseguiu se conter, teve que falar o que tinha em mente. Preferiu não comentar mais nada, não sabia o que aquele comentário podia causar. Não demorou para que os cavaleiros estivessem prontos para a batalha que estava prestes a começar naquele local. Bishop o cavaleiro de Libra voltou a falar e como esperado, chamou a atenção de Noctis sobre sua atitude mas para a surpresa de todos, não só a de Noctis, como também a de Mirphak e Netrus. Noctis recusou ficar com os demais cavaleiros na linha de frente, preferiu ir para sua casa e ficar distante dos outros, Cétus dessa vez não ficou quieto, se virou olhando diretamente para Noctis e disse:

-Ora, ora... Se mostrou tão forte antes recusando a arma e agora o que faz ? Vai para trás de todos os cavaleiros, não esperava que fosse sentir medo já... a batalha nem começou ainda, espere mais um pouco até se esconder em sua casa.

Cétus não alterou o tom de sua voz, falou em um tom suficiente para todos os demais cavaleiros ali presentes ouvirem. O cavaleiro não sabia qual seria a reação do Ariano naquele momento, julgou necessário falar aquilo para o mesmo e assim fez. Cétus virou-se e retomou sua atenção o que estava prestes a vir. Bishop elevou seu cosmo, não era mais aquele cosmo bondoso e sereno, um cosmo agressivo e repleto de sofrimento, nesse instante o ar parecia ter ficado pesado, o cosmo do libriano era de um nível equivalente ao do Grande Mestre. "Quando poder... Esse cavaleiro não parece o mesmo de antes..."

Netrus cria uma neblina que cobre a entrada do Santuário, Bishop parece gostar da ideia. O libriano faz um movimento e surge uma linha a frente de todos os cavaleiros de ouro, e pronuncia algumas palavras, as palavras foram de grande impacto e motivação naquele momento que iria decidir o futuro do Santuário. Um breve clarão iluminou a casa de Áries, todos os cavaleiros tiveram sua atenção tomada por aquela luz, depois do clarão todos perceberam que o cavaleiro de Áries já não estava mais lá. "Hahahaha, tentou se esconder e foi o primeiro a ser levado hahahaha." Cétus se concentrou na luta, os tambores estavam mais próximos do que antes. "Mas que diabos de inimigos anunciam sua chegada ? Ainda mais dessa maneira tão extravagante..."

Cétus elevou seu cosmo e já ia em direção aos inimigos, quando viu Bishop evocar sua técnica parou; viu que uma grande quantidade de inimigos havia caído ao executar sua técnica. Um poderoso inimigo apareceu ali, usava duas espadas assim como Bishop e uma armadura de libra negra. Ele não emanava cosmo algum. Na linha de frente inimiga, um homem de armadura negra puxa uma flecha em seu arco e evoca sua técnica. A técnica ia se multiplicando a cada segundo, Cétus olhou para cima e viu várias flechas caindo, o cavaleiro saltou para a esquerda para se esquivar de algumas flechas que estavam caindo em sua direção, as demais o cavaleiro pegou a lança dada por Bishop e a rodou rapidamente entre os dedos executando ataques para destruí-las.

Aquilo foi um alerta para todos presentes ali que a batalha havia começado, à frente de todos uma pilha de homens mortos era vista, Bishop matou todos com apenas uma técnica. Uma "amazona" de Virgem havia aparecido também, sua armadura estava repleta de manchas de sangue, parecia uma simples menina com um rosto angelical. Ofende Mirphak o tratando como se fosse uma mulher, logo em seguida perguntou se ele era mesmo homem, Cétus nessa hora se conteve para não rir. Um velho apareceu no local usando uma armadura de Peixes, só que negra, apareceu com uma rosa na mão que logo sumiu. "Utiliza rosas como forma de ataque... Meu pai também usava, posso ter uma pequena vantagem." O velho não acreditou que mesmo tão jovem Cétus já era um cavaleiro de ouro e tinha uma armadura tão poderosa, na hora que o velho falou: "Pelo menos dá pra perceber que é homem. Moleque, Sou Walter, de Peixes, o ultimo homem que vai enfrentar" o cavaleiro olhou para Walter e respondeu.

-Se você não percebesse que sou homem... Estaria com sérios problemas...

Logo chegou outra "amazona", se apresentava como Judy de Escorpião, era um tanto quanto estranho o jeito que falava com Mort. Judy falou sobre seu veneno, nessa hora Cétus teve uma ideia que necessitaria da aprovação de Diana para ser concluída.

-Diana de Sagitário ! Falou em um tom alto para chamar a atenção da Amazona. *Telepaticamente com Diana: Eu tenho uma grande resistência a venenos de vários tipos, utilizo da maioria deles em técnicas e sei como lidar com a maioria, venenos são muito perigosos, uma luta contra ela me forneceria uma pequena vantagem, se me permitir lutarei com ela e você contra Walter de Peixes.*

(...)

Ficou aguardando a resposta da amazona. Cétus sabia que venenos podiam facilmente matar qualquer ser vivo é melhor que alguém que os conhecesse lutasse contra uma utilizadora, não que Cétus estivesse duvidando da força e poder da amazona, só não queria que alguém corresse esse risco. Mais guerreiros se apresentavam naquela local, Hércules e Hazã, o cavaleiro de Áries anunciou o início da batalha. O som de tambor se extinguiu, e uma incrivel energia cósmica passou a ser sentida pelos cavaleiros de Athena. O cosmo dos adversários estava sendo suprimido por alguma técnica do Ariano. Os cosmos pareciam estar sincronizados de tal forma que a principio pareciam um só, mas logo em seguida, os cavaleiros puderam sentir suas pequenas individualidades. E ainda assim, a energia cósmica individual era incrivelmente poderosa.


Nome: Habilidade Específica da Raça – Lemuriano/Híbrido
Descrição: Cétus por ser descente de Lemuriano por parte de sua mãe herdou suas habilidades:
Telecinese: Habilidade de mover ou paralisar seres ou objetos com o poder da mente, o gasto cósmico varia de acordo com o tamanho do objeto ou qualquer outra coisa que o cavaleiro tente mover.
Telepatia: Habilidade de se comunicar diretamente com uma ou mais pessoas diretamente pelo pensamento, pode também ser usada para ler os pensamentos da pessoa, e pessoas com a “mente fraca” podem ser dominadas pelo cavaleiro.
Teletransporte: Habilidade que permite se mover instantaneamente, podendo ir para qualquer lugar do mundo onde o cavaleiro já esteve, pode levar consigo outras pessoas junto mas utilizará mais cosmo, pode ser utilizada a qualquer hora. Pode teletransportasse 4 vezes por dia (on) com um gasto muito pequeno de cosmo, caso esse limite de 4 vezes seja excedido o cavaleiro ficará com um grande desgaste físico que tende a aumentar caso volte a ser utilizado.


Off: Dei uma recapitulada nos post anteriores, só pra não passar em branco mesmo.
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Mensagem por Aiko de Triângulo Austral 07/05/12, 07:16 pm

O cavaleiro de Libra condenou a atitude dos dois dourados tanto do carneiro dourado por ter oferecido a arma a Yong e ao Virginiano que disse que eles não podem usa-las por serem de menor Hierarquia, depois deu exemplos das falas dos jovens tanto de Yong que disse que seus punhos eram suas armar quanto de Aiko que disse que sua arma daria conta do recado.

Um pouco a frente inimigos se apresentam, pareciam ser os "dourados" de outra dimensão, erma os cavaleiros de Libra, Sagitário, Virgem, Peixes, Escorpião, Hércules, Aries e Gêmeos.

O cavaleiro Hércules disse que seria fácil acabar com os cavaleiros de bronze Aiko logo pensa que aquele cavaleiro seria só aquecimento, de qualquer forma não seria difícil derrota-lo.


Aiko- Tão arrogante você, acha que será fácil? Hã, esta louco se pensa isso prepare-se agora terá de pagar se não retornar.

Aiko via atentamente todos os cavaleiros da "equipe adversaria", suas armaduras eram parecidas com as de ouro, Aquele cavaleiro de Hércules aos olhos de Aiko ele seria um alvo fácil, então ele olha para Yong e diz.

Aiko- Yong não se preocupe ele não sera muito difícil de derrotar.
Spoiler:
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Mensagem por Kael de Gêmeos 27/05/12, 07:18 pm

Os cavaleiros de Athena foram surpreendidos por uma chuva de flechas que foi grande o bastante para cobrir o sol por um curto periodo. Cada cavaleiro se protegeu como pode, desviando para o lado, se abrigando na casa de áries, correndo, defendendo-se com as armas douradas, e por fim ninguem saiu ferido. O único levemente ferido foi Aiko que correu na diagonal para fugir da sombra de flechas que se aproximava, O jovem cavaleiro não foi rápido o bastante para conseguir escapar por completo e duas flechas o acertaram. Uma das flechas acertou a ombreira esquerda de Aiko, rachando-a. A segunda pegou de raspão o rosto do cavaleiro, deixando um pequeno corte de onde saia um singelo filete de sangue. Alguns cavaleiros se questionam se as flechas eram comandas uma à uma, devido ao fato de que Nenhuma das flechas acertara os dois cavaleiros de Libra, que permaneciam no mesmo local. Diana, explicou que suas flechas podem ser direcionadas à um certo tipo de pessoas, e provavelmente aquelas setas negras poderiam possuiar a mesma capacidade.

(...) (Mirphak, por ter postado antes de Diana, pode comentar sobre a fala de Diana.)

Foi então que repararam que as flechas não acertaram Bishop pois o mesmo havia desviado as flechas com a espada dourada, e Nok realmente não havia se movido.
Os inimigos fazem suas apresentações, e alguns dos inimigos chamaram mais a atenção dos dourados. Mirphak era provocado por Sophie Mort, e como resposta o cavaleiro de virgem disse:

Mirphak escreveu: Nossa, com provocações tão maduras acho que vou me irritar... Não quer me chamar de bobo também, criança? Acha mesmo que eu vou dar atenção a uma ofensa direcionada ao plano carnal? Não ligo para minha aparência, prefiro me atentar para a beleza da alma. Não vou perder meu tempo abrindo meus olhos para ver um traste como você, mas torço para que você não seja tão feia e podre quanto sua alma. De agora em diante não desperdiço mais uma gota de saliva com você, não vou bater boca com crianças.

Sophie como resposta simplesmente mostra a lingua para Mirphak. Enquanto isso Cetus e Diana tem uma rápida conversa sobre a troca de adversários, mas por fim, nada muda. Antes de qualquer ataque. Walter, o velho de peixes, olha para Sophie e diz:

Walter: - Sophie, faça!

Sophie: - Mas vovô, e o efeito colateral?

Walter: - Temos que correr o risco. Nesse grupo Há um que luta com explosões, um que gela o ar à sua volta, um que contamina o ar com qualquer substancia biológica, um que absorve a vida em volta dele, enfim, esse grupo grande reunido é uma bomba prestes à explodir e matar à todos.


Sophie então ergue sua foice, que começa a emanar uma pequena energia. O rosto de menina que fez Netrus chama-la de "boneca pscótica" dá lugar à um rosto sombrio de alguem acostumada à matar. Com um movimento brusco, a menina crava a lamina da foice no chão, e aparentemente, no mesmo momento o tecido da realidade é partido, um brilho toma conta do lugar e alguns fatos obscuros são revelados.

Mirphak e Netrus vêem, Samir em sua dimensão, à principio Netrus não sabe nada sobre aquilo, pois não havia se encontrado com o cavaleiro de Toth. Como se estivesse partilhando suas mentes, Netrus tem uma rápida compreensão de tudo que aconteceu com Mirphak na batalha contra Samir. O cavaleiro de Toth e volta para o local onde os dourados de Athena estavam e diz, com uma voz que inunda a mente de Mirphak de duvidas e lembranças:

Samir: - Mirphak de Virgem e um amigo? Vocês estão aqui, e ao mesmo tempo não estão, pelo menos não nesse quando. Como é possivel?

Mirphak e Netrus falam, mas não são ouvidos por Samir. Na mente dos dois, passam várias perguntas, mas uma das mais pertinentes era "Isso é uma ilusão ou realidade?" Não havia como responder essa pergunta, e os dois estavam perdidos no limbo (chamei assim para não definir o que é). Samir, se vira para a outra direção e vê uma lamina de foice cortando o ar, logo, uma brecha dimensional surge, da brecha, saem os cavaleiros negros, mas havia ali um cavaleiro que não estava no santuário. E é exatamente esse que ataca Samir, enquanto os demais apenas observam. Mirphak e Netrus observam sem saber se podem ser vistos ou não.

O cavaleiro consegue atingir samir no primeiro golpe, mas logo em seguida, Samir revela algo que nem mesmo Mirphak havia sofrido, o pergaminho da armadura se abre e dele sai o proprio deus Toth, que com um só golpe extrai a alma do cavaleiro negro transformando-o em pó. Outro cavaleiro que os dourados não conheciam, mas usava uma armadura parecida com a armadura de Gemeos (lembrando que ninguem viu Legion até agora) se adianta para lutar com Samir, mas Sophie dá um passo a frente, como quem diz que ela lutaria com Samir por vingança. Legion entende e volta para o local anterior. Mirphak e Netrus observam atentamente, e a batalha parece ser de igual para igual entre Samir e Mort. Samir lutava ferrenhamente contra Mort, que ignorava todas as ilusões, ataques e golpes de Samir, até que Samir desfere um poderoso golpe no rosto de Mort. Mort com sangue escorrendo de sua testa, ri e lambe o sangue quando passa pela lateral de sua boca. E pela primeira vez, Mirphak e Netrus escutam alguma palavra dos cavaleiros negros.

Mort: Eu s............ a enviada da mor............ cairá perante mi...... (voz entrecortada)

Mort se move rapidamente, e ataca Samir das mais variadas formas, tudo fica desfocado, e quando volta a imagem. Samir está com a armadura rachada, e danificada, caído de joelhos, com Sophie Mort em pé atras dele segurando sua cabeça. Com um torção forte, Samir cai com a cabeça virada ao contrario, o barulho emitido pelo corpo de Samir sendo torcido, seguido do baque seco quando o corpo cai no chão, pode ser ouvido por Mirphak e Netrus. Mort então levanta a foice novamente e decapta a cabeça de Samir, que rola no chão sem um corpo. O cavaleiro negro de gêmeos se aproxima e aparentemente absorve a alma de Samir. E o grupo caminha na direção de Netrus e Mirphak, quando tudo fica desfocado, o badalar de sinos podem ser ouvidos cava vez mais forte, e os dois são separados e voltam ao lugar normal.

Ao mesmo tempo, os demais cavaleiros (Yong, Cetus, Diana, Willen e Aiko) tem uma visão em comum, o grupo aparentemente haviam se tornado uma espécie de fantasmas, e eles viam o corpo de todos os cavaleiros do santuário caidos, passaram pelo cavaleiro de libra, morto no chão. Cetus, arrepiou-se quando viu sua própria cabeça separada de seu corpo estirado no chão. Mas então começaram à aparecer corpos de cavaleiros negros. E por fim, sentado em um trono semelhante ao localizado na sala do mestre, estava um cavaleiro com armadura dourada. Não era possivel ver sua face, pois estava desfocada, mas era notável a armadura dourada de Athena cobrindo seu corpo (tambem disforme, mas sentiam o toque de Athena na armadura), a cabeça do cavaleiro dourado sentado ao trono estava ornamentada por uma grande coroa rubra. E com um simples comando, os mortos começaram à se levantar, o grupo, presenciou os seus companheiros de ouro se levantando dos mortos e indo ao encontro do homem no trono. Primeiro viram Cetus, segurando sua propria cabeça, depois viram Bishop erguendo-se sem os dois olhos e com o rosto desfigurado em direção ao trono. Seguindo viram Kael, o cavaleiro que poucos conheciam se movendo com a cabeça virada para traz. Conforme se aproximaram do trono, os mortos que caminhavam se ajoelhavam perante o poder do cavaleiro que usava a coroa rubra. O ouro da armadura parecia ter sido maculado pelo mal, e começava a ficar tão rubro quanto à coroa. O grupo foi expelido para fora do local de onde estavam e podiam ver ordas de mortos se levantando e indo em direção aquele ponto. O badalar de sinos começa a ser ouvido ao longe, e aos poucos vai aumentando, quando o baruho torna-se alto o bastante para não permitir que os pensamentos fossem ouvidos, tudo some, e o grupo toma seus varios caminhos.

Os cavaleiros olham em volta e foram separados de alguma forma arbitrária, e já nao mais se encontravam na frente da casa de áries.

-------------------------------------------------Bishop, Netrus e Cétus-----------------------------------------------------------------------

Bishop, Netrus e Cétus estavam em um lugar coberto de grama, que chegava a ser belo. Logo perceberam que aquilo era um cemitério, o maior cemitério que eles já habiam visto. Netrus e Cétus pareciam abalados com o que viram em sua experiencia extra-corpórea. Do lado inimigo, estavam Nok, Sophie e Walter, A familia Mort.

Bishop: - Preparem-se, agora começa pra valer. Netrus, creio que os cosmos estavam unidos por conta dos poderes de Hazã, veja como estão diferentes agora.

Bishop, corre em direção à Nok com as espadas em punho. O cosmo do Libriano gritava, e explodia de tal forma que deixou os outros admirados. O cosmo de Bishop representava perfeitamente o signo de libra, era ao mesmo tempo raiva e paz, ódio e amor, justiça e vingança. Nok conseguia acompanhar os movimentos de Bishop e se defendia com as espadas negras, e um duelo entre dois espadachins se iniciou. A velocidade dos dois librianos era incrivel, vários sons de choques entre os metais podiam ser ouvidos, até que um som foi mais forte que os outros. E a energia que saiu do choque das espadas era tão grande que afastou a grama do ponto de impacto e até mesmo as nuvens do céu se moveram. Netrus e Cétus foram surpreendidos por seus próprios oponentes perigosamente próximos à eles. Walter possuia um braco que media aproximadamente 50cm de largura, como o braço de um gigante atingindo em cheio Cetus. (golpe inevitável, você não poderá esquivar, mas pode defender o golpe com possibilidades em várias porcentagens possiveis).

Netrus ficou intrigado com o que Mort fazia, a menina havia se aproximado de tal forma que Netrus podia sentir sua respiração em seu rosto, mas a menina apenas observava o aquariano.

Mort: - Seus olhos são verdes? Legal, mas estamos aqui para lutar.

(...)

Mort rapidamente gira o corpo, usando a foice como se fosse um bastão e tentando atingir Netrus com a parte posterior do cabo da foice, visando a lateral de seu elmo.

------------------------------------------------Mirphak e Diana-----------------------------------------------------------------------

Mirphak e Diana reaparecem juntos em um campo aberto, parados de frente para Hazã e Judy. Mirphak e Diana estavam claramente perturbados por suas visões, mesmo Diana havia visto tudo, pois todos os acontecimentos foram projetados diretamente em sua mente por alguma técnica utilizada por Mort. Judy observava atentamente Diana enquanto concentrava seu cosmos. Ao mesmo tempo Hazã começava uma de suas canções no tambor que carregava. Hazã fortificava a si mesmo e a sua parceira de batalha. Hazã e Judy flexionavam suas pernas e partiam em direção aos seus oponente.

Judy: - Vamos lá querida - olhando para Diana - vamos brincar.

É então que Mirphak inicia sua técnica e o lugal torna-se um labirinto de sangue mortal. A visão do sangue, faz com que os inimigos negros parem e fiquem observando os que dourados de Athena fariam.

Judy: - Essa batalha será interessante.

Judy começa a queimar seu cosmos, e em poucos instantes, uma névoa esverdeada começa a tomar conta do lugar, contrastando com o vermelho do sangue de Mirphak. A névoa parece ser densa, e em pouco tempo toma conta de todo o lugar, ficando aproximadamente 10 centimetros do solo, aparentemente a névoa não é toxica de forma alguma, parece ser feita de algo inerte e não danoso ao oponente. Enquanto à névoa toma conta do local, Hazã começa a queimar seu cosmos e uma leve eletricidade estática pode ser sentida no local. Quando a névoa cobre todo o espaço entre os cavaleiros negros e os cavaleiros dourados, Hazã olha para Judy, que parece entender o que o ariano negro estava tentando falar. Judy abaixa-se e coloca uma das mãos no chão, concentrando seu cosmos na mão e pernas, Judy salta. Enquanto Judy está no ar, Hazã toca a névoa com sua energia elétrica. A névoa produzida por Judy atua como um condutor natural, permitindo que o golpe de Hazã chegue aos dourados, em uma forte descarga elétrica, divididas em dois raios direcionados um à Diana e outro à Mirphak.

-------------------------------------------------Willen, Yong e Aiko-----------------------------------------------------------------------

Willen, reaparece juntamente com Yong e Aiko, todos ainda pensativos sobre o que acabaram de ver. O local onde eles encontravam-se era aparentemente uma arena de batalha, possuia o chão de solo batido em alguns lugares haviam grandes lajes de rocha no solo. O lugar parecia um coliseu, porem era completamente vazio e maior. Willen se põe em guarda para a batalha, enquanto Hall queima brandamente seu cosmos, elevando-o gradativamente. As asas de Hall se abrem, e com um forte e rapido movimento, o cavaleiro negro levanta voo. Hall pára em pleno ar, e desce em um mergulho veloz em direção à Willen, visando acertá-lo em cheio no tronco.

Ao mesmo tempo, Yong e Aiko se colocam em posição de ataque. Hércules vê que os dois estão pronto para a batalha, e largando suas espadas, Salta em direção de Aiko e Yong. Mantendo suas mãos unidas, Hercules, desfere um golpe nos cavaleiros de bronze. Afastando-os, e acertando o golpe no solo de rocha, que trinca com o impacto. Hércules se posiciona entre os dois. E erguendo um de seus pés, Hércules pisa com força no solo trincado. Com a força do impacto o solo cede, derrubando os cavaleiros de bronze.

-------------------------------------------------Noctis-----------------------------------------------------------------------

Noctis(telepaticamente) escreveu: - Agradeço pela dica Velho! Mas não se preocupe, eu sou o homem que vai se tornar o maior Cavaleiro que já existiu ou há de existir!... Que tal fazermos uma Promessa como membros da mesma ordem e do mesmo sangue?

Bishop se mantém parado, observando intrigado o que chamava de "jovem imprudente", o jovem parece entender que Bishop esperava ele concluir sua fala.


Noctis(telepaticamente) escreveu: - Prometa-me que não vai morrer, pois eu digo que essa não é a minha hora, não importa quão forte for o inimigo, eu vencerei! Mas o que mais quero no momento é te derrotar, por isso viva, e lutemos quando exterminarmos esses inimigos! Prometa-me Velho!

Bishop (telepáticamente): - Não se preocupe garoto, como disse, já fui ao inferno e voltei antes. Se um inimigo for forte o bastante para me matar, prometo voltar novamente do inferno para termons nossa batalha.

Legion havia capturado Noctis em sua técnica, Legion aparentemente era imcapaz de ficar de boca fechada, e acabara falando por uma eternidade. Noctis em intervalos quase regulares, respondia ao cavaleiro negro de gêmeos, que parecia não se afetar com o tom provocativo e/ou arrogante do ariano. Legion mostrou uma série de imagens à Nóctis e por fim ofereceu uma armadura negra ao jovem lemuriano, que reagiu da seguinte forma:


Noctis: - Uma proposta Tentadora. Eu mesmo acho que fico bem de preto! Mas infelizmente devo recusar, pois só há uma armadura que desejo nesse mundo...

Com seu polegar da mão direita Noctis toca o peitoral da sua Armadura de Ouro cintilante, indicando a tão armadura desejada!

Noctis: - Não existe armadura mais bela ou que demonstre minha verdadeira natureza! Essa é a Armadura que sempre desejei... Você disse que dei azar em te encontrar, mas quem deve dizer isso sou eu! Não importa que inimigo venha pra cima de mim, eu vencerei todos e você não é exceção... – Noctis interrompe suas palavras por um momento como se respirasse profundamente e em seguida retorna a falar – Blá, blá, blá foi tudo que ouvi de você, não me importa de onde vieram, não me importa quantos anos possuem, não me importa as suas Habilidades, tudo que importa é saber que vocês são inimigos de Athena e por tanto meus! Se esse futuro que você me revelou é real, pelo menos farei você não fazer parte dele... A propósito, sua voz é irritante!

Legion: - Como eu imaginava... (segundos de silêncio)... Para me tirar do futuro, você vai ter um grande trabalho, como vai perceber em breve. E quanto minha vóz ser irritante ... eu sei disso.

Legion parecia ser imune às palavras de Noctis, e Noctis sentiu que o inimigo parecia diferente, ele estava falando menos. Com esse pensamento, Noctis diz:

Noctis: - Mas aquilo que eu mais quero saber você não falou meu camarada! Afinal, quem de vocês é o mais forte? Meu desejo era matar o Cavaleiro Negro de Áries por copiar minha armadura, mas terei que limpar o chão com você primeiro, e se Mirphak não terminar sua luta antes de mim, ainda terei tempo de arrancar a Cabeça desse Hazã! Vamos Legion, diga! Quem de vocês é o mais forte, pois serei eu a matá-lo!

Legion: - O mais forte? Cada um é forte em sua especialidade. Mas se quer saber que nenhum de nós ousa enfrentar ... me derrote e eu lhe digo.

Como se estivesse respondendo ao desafio de Legion, Noctis começa a liberar seu cosmos. Legion parece apenas observar o oponente, minunciosamente, em cada um de seus movimentos, até mesmo a respiração era observada. Noctis causa uma pequena variação dimensional em torno de seu corpo "Gravidade modificada, cosmos concentrado nas pernas para impulso inicial" passa na mente de LEgion. Noctis avançava atacando Legion, que parecia ler os movimentos do ariano. Conforme Noctis atacava, na mente de Legion, simplesmente passava:

Legion: "Soco com a mão direita revestida por seu cosmos, seguido de soco com a mão esquerda revestida tambem com seu cosmos. Técnica investida, concentra cosmos na mão formando pequena esfera, esfera provavelmente pode ser atirada contra o oponente, mas como está próximo, será usada à queima-roupa."

A investida de Noctis é recebida em cheio por Legion, que parecia não se esforçar para defender ou contra-atacar. Sua face, se mantinha sem expressão durante todo o tempo, como se estivesse avaliando e analisando tudo. Noctis duvidara que Legion fosse receber a técnica se o cavaleiro de gêmeos estivesse realmente analisando. Noctis estava errado, o adversário não se move nem mesmo para defender a técnica de Noctis, no instante que Noctis lança a tecnica em Legion, Legion deixa escapar um pequeno sorriso antes de ter seu corpo atravessado pela técnica de Noctis. Noctis percebeu que por um milesimo de centésimo de segundo, Legion retirou sua armadura e colocou novamente, como se esperasse por receber o ataque.

Legion fica parado com um buraco no peito feito pela técnica de Noctis. Aos poucos o corpo de Legion é recuperado, por dentro de sua armadura, mas ainda assim, Legion se mantém parado.

Legion: - Técnica interessante.

Diz uma voz atras de Noctis. Noctis se vira para observar e vê uma cópia perfeita de Legion ali. Falando com ele. Noctis agora via 2 cavaleiros de Gêmeos, utilizando sua telepatia, ele podia sentir que haviam realmente dois homens ali, sentia suas mentes, mas não era possivel adentrar nelas. O cavaleiro de Gêmeos que surgira após o ataque de Noctis (legion 2) sem se mover, diz apenas duas palavras.

Legion 2 : - Soul Prision!

Noctis sente como se correntes o prendesse por todo o corpo. Noctis parece não controlar seu corpo, por um tempo, mas logo em seguida consegue se mover novamente, Noctis então vira para o oponente que surgiu e fica em posição de defesa, esperando o próximo movimento do adversário. Por trás de Noctis, Legion estende a mão e diz apenas:

Legion 1 : - Light X-Sword!

Uma Lâmina em forma de X se move em alta velocidade na direção de Noctis, vindo por trás do cavaleiro de Áries. Conforme avançava, a extremidade da lamina aumentava rapidamente, passando de 2 metros de extensão em um piscar de olhos. O golpe rumava em direção de Noctis, com um acerto aparentemente critico e inevitável.
Técnica de Legion:

(...)


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Mensagem por Kael de Gêmeos 27/05/12, 07:26 pm

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